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LostBrasil - Índice do Fórum  » Off-Topic » Avião da TAM com 176 a bordo bate e pega fogo em Congonhas

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 Avião da TAM com 176 a bordo bate e pega fogo em Congonhas « Exibir mensagem anterior :: Exibir próxima mensagem » 
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RVangelis
MensagemEnviada: Domingo Julho 29, 2007 14:33  |  Assunto: Responder com Citação


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"Fora Lula" marca passeata contra caos aéreo em SP

São Paulo - Gritos de "Fora Lula" marcaram a manifestação que reúne cerca de duas mil pessoas na Zona Sul de São Paulo para protestar contra o caos aéreo e lembrar as vítimas do acidente com o Airbus A-320 da TAM, que provocou a morte de 199 pessoas no último dia 17, no aeroporto de Congonhas. Os manifestantes carregam ramalhetes de flores e portam cartazes que pedem respeito à vida e aos direitos dos cidadãos. Também há cartazes com fotos de algumas vítimas do acidente, portadas por familiares.

Os participantes do ato se concentraram no Parque do Ibirapuera, no espaço entre o Monumento às Bandeiras e o Obelisco e se dirigem a Congonhas, onde pretendem realizar um ato ecumênico no local mais próximo possível ao prédio da TAM Express, contra o qual se chocou o Airbus A-320, que fazia o vôo JJ 3054, procedente de Porto Alegre. O movimento é organizado por pelo menos oito entidades, dentre as quais o Cria Brasil (Cidadão Responsável, Informado e Atuante).

O líder do Cria Brasil, Marcio Neubauer, disse que o principal objetivo do protesto é mobilizar a sociedade pela defesa de seus direitos. "A sociedade está carente de respeito. É muito importante saber que o povo brasileiro de mobiliza", afirmou, referindo-se à presença considerável de pessoas, apesar do frio e da chuva no início da manhã. "Esta é uma centelha, é um começo", avaliou.

Inicialmente tímidos, os gritos de "Fora Lula" foram aumentando ao longo da caminhada, como palavra de ordem dos participantes, ao final dos discursos que eram feitos no caminhão de som que encabeçava a manifestação. Nas proximidades do Detran, um dos oradores, anunciado como parente de uma das vítimas do acidente, disse que a partir de hoje exigiria responsabilidade por parte das autoridades do país, "sem corrupção, sem mensalão". "Espero que a dor sirva de energia e motivação para que as pessoas cobrem seus direitos e lutem pelo fim do descaso", acrescentou.

Além de protestarem contra o caos aéreo, os participantes do ato saudaram o Corpo de Bombeiros e os funcionários do Instituto Médico Legal (IML) pelo trabalho no resgate e na identificação dos corpos das vítimas. Um grupo de manifestantes também distribuiu folhetos exigindo "o fechamento definitivo e imediato do aeroporto de Congonhas" e defendendo que seja criado um parque no local.

Michelly Teixeira

AGÊNCIA ESTADO

* * *

Manifestação propõe boicote às viagens aéreas no dia 18

Michelly Teixeira - Os organizadores da manifestação contra o caos aéreo e em lembrança às vítimas do acidente da TAM, que acontece na Zona Sul de São Paulo, pediram que a população não viaje de avião no próximo dia 18, sábado, e agendaram para o mesmo dia uma nova passeata repetindo o trajeto entre o Monumento às Bandeiras, no Parque do Ibirapuera, e o Aeroporto de Congonhas. "Pé no chão, não de avião" é o lema da proposta.

Roberto Gomes, que perdeu o irmão Mario Gomes, de 49 anos, no acidente com o Airbus A-320 da TAM, classificou a ocorrência como "assassinato" e pediu que pessoas deixem de ser passivas e lutem por soluções. "Até quando vamos nos deixar ser roubados e vilipendiados?", indagou, fazendo coro aos demais oradores que, em tom emocionado, exigiam punição aos culpados e melhor tratamento do governo à população.

O músico Seu Jorge cantou "Caminhando" de Geraldo Vandré e incluiu alusões ao acidente em alguns trechos da canção. A manifestação teve aspecto abrangente. Além de protestos contra o caos aéreo - com palavras de ordem contra o governo - a passeata registrou falas ou cartazes contra a violência, pela reforma do Judiciário, contra a construção da usina nuclear Angra 3 e até em defesa de maior apoio ao futebol feminino. A Guarda Civil Metropolitana estimou o número de participantes entre 2.500 e 3 mil, mas os organizadores chegaram a falar em 5 mil.

AGÊNCIA ESTADO

* * *

"Além de protestos contra o caos aéreo - com palavras de ordem contra o governo - a passeata registrou falas ou cartazes contra a violência, pela reforma do Judiciário, contra a construção da usina nuclear Angra 3 e até em defesa de maior apoio ao futebol feminino. "

Poutz. Até protesto alheio o povo poita. d'oh!


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rafaelrss
MensagemEnviada: Domingo Julho 29, 2007 17:04  |  Assunto: Responder com Citação


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Citação:

Cria Brasil (Cidadão Responsável, Informado e Atuante).


Citação:
"Até quando vamos nos deixar ser roubados e vilipendiados?", indagou, fazendo coro aos demais oradores que, em tom emocionado, exigiam punição aos culpados e melhor tratamento do governo à população


realmente só vale protestar quando lhe convém, dificil, viajar a négocios? tirar férias com a famila..familiar morreu..Ôpa.. na hora de se mexer ... finalmente mecheram comigo.

Porque ele não foram protestar Também contra a cratera do metrô?..; porque morreu pobre Rolling Eyes

Porque não foi protestar contra o mensalão e os Sanguessugas?... pq como o governo e a oposição Também estavam juntos de mãos dadas... disputando quem desviava e escondia melhor?[quote]

esses informados e atuantes são uma piada Doubt

Claro que o governo tem culpa por omissão(desvio de verba e etc, mas tem que aparecer as provas 1°, mas todo mundo sabe que ocorre)

No inicio era Especialista em grooving, Aquaplanagem, e etc.. para tudo que é lado o laudo era: Pista Sabão com avisos dos pilotos + mas falta de Grooving = pior acidente da história é culpa do LULA.

Mas ver Alexandre Garcia ontem no Jornal Nacional depois da Reportagem da Revista Veja ler com prazer que agora tem que ter prudência e esperar os resultados oficiais...essa é de matar Mad
O pobre e iniciante jornalista só descobriu isso agora? ..depois de quase 2 semanas ?

Pior que isso é a preconceituosa da Eliane Catanhêde, ele deve achar que eu RAFAEL tenho culpa Também afinal moro na Bahia,Bahia é igual a Nordeste,Nordestino dependo do Bolsa familia, se depende do bolsa familia logo vota no LULA.. se sou pobre não ando de avião como diz nosso amigo Diogo Mainade conclusão: SOU Culpado por Matar 200 Pessoas Crying or Very sad

Pelo menos são apenas 200 vidas né, menor que a quantidade de mortos nas estradas Federais e estaduais, o problema é que só morrer pobre e eles só andam de avião.

Edit: Hoje Tentam andar de avião... Laughing


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RVangelis
MensagemEnviada: Terça Julho 31, 2007 12:33  |  Assunto: Responder com Citação


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Governo desiste de novo aeroporto em São Paulo

O governo descartou ontem a possibilidade de construir um terceiro aeroporto em São Paulo, pelo menos a curto prazo. A decisão foi tomada dez dias depois de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, terem anunciado publicamente a intenção de o governo federal erguer esse novo aeroporto fora de São Paulo. Ontem, na reunião da coordenação política, no Palácio do Planalto, o presidente aceitou o argumento apresentado pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, indicando que o mais conveniente, neste momento, é investir na construção da terceira pista do Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos.
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Prevaleceu, portanto, a proposta do governador paulista, José Serra (PSDB), que, em conversa com Jobim, na sexta-feira, se manifestou contra a construção de outro aeroporto em São Paulo, por considerá-la uma idéia 'pouco sensata'. a ministra Dilma, que na semana passada disse terminantemente aos presidentes de TAM e da Gol que o governo não investiria mais em outra pista de Cumbica, reviu a posição.

Em pronunciamento à Nação, no dia 20 - três dias após a tragédia com o avião da TAM, no vôo 3054 -, o presidente Lula anunciou uma série de providências para desafogar o tráfego aéreo em Congonhas. Entre elas, a decisão de construir um novo aeroporto na região de São Paulo.

Jobim disse que já conversou sobre Cumbica não apenas com o governador Serra, como com o prefeito de Guarulhos, Elói Pietá, que é do PT. Pelo relato do ministro da Defesa, o governador tucano tem interesse em investir numa linha de trem ligando o centro de São Paulo ao Aeroporto de Cumbica e pediu ajuda federal. Serra defende ainda a ampliação do terminal de passageiros em Viracopos e a construção de mais uma pista expressa para ligar São Paulo a Campinas.

Estudos anteriores do governo esbarravam em um problema: para erguer a terceira pista seria necessário desalojar 20 mil famílias. O prefeito de Guarulhos, no entanto, disse a Jobim que o número de desabrigados é quatro vezes menor, não ultrapassando 5 mil famílias.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo


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rafaelrss
MensagemEnviada: Quarta Agosto 01, 2007 09:03  |  Assunto: Responder com Citação


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Caixa-preta do Airbus indica falha de piloto

Computador registrou falhas na operação da alavanca de aceleração das turbinas; hipótese de erro mecânico não está descartada

Sem controle, o piloto tentou parar o avião pressionando os dois pedais à sua frente, freando os pneus do trem de pouso

FERNANDO RODRIGUES
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A caixa-preta do Airbus-A320 da TAM que caiu em São Paulo no dia 17 indica que houve erro do piloto na operação da alavanca de aceleração das turbinas, além de captar o desespero dos pilotos em tentar frear o avião no solo. Embora menos provável, uma pane no computador do avião também não pode ser descartada, isoladamente ou em conjunto com o provável erro humano.
A Folha teve acesso aos dados, que chegaram ontem ao Congresso em um CD-ROM com cerca de 60 arquivos de dados e áudio.
A primeira falha, cuja hipótese havia sido antecipada pela Folha na semana passada, ocorreu pouco antes do pouso, quando o manete de controle do motor direito foi mantido numa posição de aceleração. Deveria estar em ponto morto, como o outro manete.
Ao pousar, os sistemas eletrônicos interpretaram esse procedimento como um desejo do piloto de acelerar. As duas turbinas passaram a acelerar automaticamente. Os freios aerodinâmicos não foram acionados. O freio automático dos pneus também não funcionou.
Pode ter contribuído para a aceleração anormal um segundo erro: apenas o manete da turbina esquerda foi colocado na posição de reverso máximo. Essa turbina estava com o reversor, equipamento que auxilia a frenagem ao inverter o fluxo de ar na turbina, funcionando -a outra, não.
Mesmo com o reversor inoperante na turbina direita, o procedimento correto deveria ter sido colocar ambos os manetes em reverso. Mas o direito permaneceu acelerando, segundo o registro.
A Airbus divulgou comunicado na semana passada alertando operadores de seus aviões justamente sobre a necessidade de cumprir essas duas operações, baseada já em dados preliminares da caixa-preta. Houve outros acidentes semelhantes com o A320 atribuídos a falha do piloto.
O avião da TAM estava com o reversor direito desativado havia quatro dias, em razão de um problema hidráulico.
Perdendo o controle, o piloto então tentou parar o avião pressionando os dois pedais à sua frente, freando os pneus do trem de pouso. Ao mesmo tempo, com as mãos, segurou o quanto pôde o mecanismo interno que controla a direção da bequilha, a roda da frente do equipamento. Mas as turbinas continuaram a acelerar.
Na semana passada, o brigadeiro responsável pela investigação, Jorge Kersul, disse que não está excluída a hipótese de falha nos computadores. "O dado do parâmetro pode indicar que o manete estava em tal posição, mas quem prova que o problema não foi eletrônico? O manete pode estar em outra posição e o problema ser de sinal eletrônico que o computador está emitindo. A gente pode ouvir algo [no gravador de voz] que o manete não sai do lugar, está enroscado", disse à CPI do Apagão Aéreo.
O arquivo de áudio a que a Folha teve acesso revela que o piloto e o co-piloto emitem frases lacônicas, mas importantes.
Ao tocar o chão na pista principal de Congonhas, uma voz na cabine diz: "Reverso um apenas". Ou seja, o piloto e o co-piloto sabiam que só um reversor estava operante.
Em seguida, outra frase: "Spoiler nada...". Ou seja, os spoilers (freios aerodinâmicos na parte de cima das asas), que abrem automaticamente no pouso, não funcionaram.
O tom fica dramático: "Desacelera, desacelera, desacelera!". Aumenta o pânico: "Não dá, não dá, não dá". Por fim, a frase já conhecida: "Vira, vira, vira".
Quem ouviu as gravações completas e repassou o conteúdo à Folha não quis revelar as palavras finais captadas dentro da cabine de comando, segundos antes de o avião explodir, matando 199 pessoas.
Os dados serão analisados hoje pelos deputados com auxílio de técnicos da FAB.
Além da falha humana e eventualmente de computadores, uma terceira hipótese derivada das anteriores.
O piloto teria realmente puxado os dois manetes para a posição correta na hora do pouso -a posição conhecida como "idle", ou "ponto morto", em português. Por algum defeito, o manete direito não teria se encaixado o suficiente para emitir o sinal eletrônico para o computador de bordo.
Quando um avião como o Airbus-A320 se aproxima da pista para fazer um pouso, o piloto e o co-piloto devem introduzir nos comandos da cabine os dados a respeito da aterrissagem. Nesse momento, os manetes podem ainda ficar na posição chamada "climb", que significa "subir". O computador sabe que o vôo está no final e desacelera as turbinas. Ao tocar o solo, entretanto, é importante que os dois manetes estejam então na posição "idle".
As caixas-pretas indicam que o manete da direita estava ainda na posição "climb", ou ainda "near idle" (quase desacelerada) quando o Airbus tocou a pista. Nessas horas, quando o peso da aeronave aciona os sistemas hidráulicos do trem de pouso, o computador está programado para acionar os freios aerodinâmicos (flaps e spoiler) e o freio dos pneus. que nada disso aconteceu.
Assim que o Airbus tocou o solo, as duas turbinas voltaram a ser acionadas. Uma delas estava com o reversor acionado (do lado esquerdo) e o fluxo de ar passou a ser invertido, ajudando a frear um pouco o equipamento. Do lado direito, porém, a turbina continuou a aumentar a força, como se o avião tivesse de fazer nova decolagem. Pela tentativa do piloto em "segurar" o avião, é possível que ele tenha adernado à esquerda já no começo do pouso.
Sobre a pista de Congonhas, as caixas-pretas ainda não encerram a polêmica. Mas o fato de o piloto ter conseguido manter o avião na pista indica que a aderência não poderia estar muito abaixo do padrão.

Fonte: Folha de SP

Arrow Falha Humana???
Será que o piloto foi avisado, informado ,treinado,sabe se lá mais o quê... deste tipo de procedimento com as manetes em caso de pouco com com o reverso daquele jeito?

Arrow Como é que pode ser erro de piloto se provarem que eles não sabia desta operação?

Arrow Como apareceu Piloto da TAM especialista em "pista sabão" e continuava a pousar assim mesmo, vamos ver se algum deles tem coragem para informar isso.

No dia do acidente eu lembro que fora o presidente da Argentina que ligou Também foi para dar suas " Condolências" foi Nicolas Sarkosi..não quis comentar pq poderiam interpretar como preconceito meu, mas eu imaginei:CLARO... se fosse a Boeing a Casa branca é que iria Ligar Imediatamente.


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grilo
MensagemEnviada: Quarta Agosto 01, 2007 10:02  |  Assunto: Responder com Citação





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Confused

Imagina o desespero dos pilotos nessa hora...


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andrade
MensagemEnviada: Quarta Agosto 01, 2007 12:12  |  Assunto: Responder com Citação





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Ah mas todo mundo tinha certeza que iam colocar a culpa no piloto.. tava na cara.. é mais fácil esconder a verdade do que ir a fundo na questão...

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doug.manoel
MensagemEnviada: Quarta Agosto 01, 2007 12:39  |  Assunto: Responder com Citação


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Leia trechos da transcrição das caixas-pretas do Airbus da TAM

Os integrantes da CPI do Apagão Aéreo da Câmara divulgaram nesta quarta-feira um trecho da transcrição do diálogo ocorrido entre o piloto e o co-piloto do avião do vôo 3054 da TAM e a torre de controle do aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, no último dia 17. Cerca de 200 pessoas morreram.

Hot 1: Está ok? Tudo certo?
Hot 2 diz que está tudo OK na cabine e pergunta onde irão pousar.
Hot 1: Eu acabei de informar.
Hot 2: Eu não ouvi, desculpe, ela falando.
Hot 1: Mas ela ouviu. Congonhas.
Hot 2: É Congonhas? Que bom. Ela deve ter ouvido, obrigado.
Hot 1: Lembre-se que temos apenas um reverso.
Hot 2: Sim, nós só temos o esquerdo.

TAM 3054 reduz velocidade para aproximação e chama a torre.
Hot 1: Boa tarde.
Hot 2: Boa tarde
Hot 1: Torre de São Paulo, aqui é TAM 3054.
Torre: TAM 3054 reduza a velocidade mínima para aproximação. O vento é norte 106.
Hot 1: Eu vou reportar quando estiver ok.
Torre: Autorizado.

[Ele voava a 6.000 pés. Os trens de pouso descem.]
[Check list final. Uma verificação indica que a aeronave passa por Diadema.]

Piloto avisa cabine de comando de que estava pronto para pousar.
Hot 1: Aterrissando sem azul. Pista de chegada à vista, pousando.
Um dos comissários pergunta à torre sobre a condição da chuva, da pista, se ela está escorregadia.
Hot 1: TAM em aproximação final a duas milhas de distância. Poderia confirmar condições?
Torre: Está molhada e ainda escorregadia
Torre: Eu reportarei quando a 35 estiver liberada. 3054 na final.
Torre responde que outra aeronave está começando a decolar.

Torre: TAM 3054. 35 à esquerda. Autorizado para pousar. A pista está molhada e escorregadia. O vento é 330 a 8 nós.
Hot 1: 330 a 8, é o vento.
Torre: Checado, 3054, 3054 Roger. O pouso está liberado. O pouso está liberado.

[Piloto automático desconectando. Som de três cliques indica a reversão do CAT 2 ou 3 para CAT 1, ou seja, para aproximação visual.]

FWC: Inibido a descida para mim. Tira o sinal.
Hot 2: Um ponto agora. Ok?
Hot 1: Ok.
FWC: Ok. Retardar, retardar.

[Som do movimento do acelerador. Barulho do motor aumenta. Som de toque na pista.]

Hot 1: Reverso 1 apenas. Spoilers nada.
Hot 2: Olhe isso! Desacelera! Desacelera!
Hot 1: Eu não consigo, eu não consigo. Oh, meu Deus! Oh, meu Deus!
Hot 2: Vai! Vai! Vira! Vira! Vira!

[Som de batida. Pára som de batida.]

Torre: Ah, não.

[Som de gritos. Voz feminina. Som de batida.]

Fonte: Folha de São Paulo


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Tem sempre um babaca falando merda.
- Ronaldo Fenômeno, 19/abr/09

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Novo sistema da Airbus alerta piloto sobre falha

da Folha Online

Reportagem publicada na edição desta quarta-feira da Folha revela que, após um incidente ocorrido em Taiwan, em 2004, a Airbus desenvolveu um sistema de alerta para o fato de que, se o manete da aeronave fosse esquecido em posição de aceleração no momento do pouso, o computador de bordo não compreenderia a intenção do piloto de frear.

Em uma situação como essa, de acordo com a reportagem, "os freios aerodinâmicos nas asas [spoilers] podem estar armados, mas não irão funcionar. O sistema automático de frenagem pode estar programado, mas não será acionado."

Procurada, a TAM não informou se o A320 que bateu contra um galpão ao tentar pousar no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, no último dia 17, estava equipado com o sistema de alerta --ele aciona uma luz vermelha e um apito contínuo. O A320 envolvido no acidente que matou cerca de 200 pessoas havia sido fabricado em fevereiro de 1998.

No incidente ocorrido em Taiwan, outro A320 com o reverso direito também inoperante e pinado não conseguiu frear ao pousar porque o manete direito havia sido deixado acima da posição de trava de ponto morto.


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rafaelrss
MensagemEnviada: Quinta Agosto 02, 2007 09:35  |  Assunto: Responder com Citação


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TRAGÉDIA EM CONGONHAS

Falha ocorreu 2 segundos antes do pouso
Dados da caixa-preta revelam que o computador do avião deu alerta aos pilotos de que algo estava errado no momento da aterrissagem


Transcrição da gravação da cabine de vôo mostra que a colisão do avião com o prédio ocorreu 25 segundos depois de a aeronave tocar a pista

LEILA SUWWAN
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A caixa-preta com dados de voz do Airbus da TAM que explodiu em Congonhas mostra que a falha central em todo o acidente ocorreu apenas dois segundos antes de o avião tocar no solo. Nesse momento, o vôo 3054 acelerou incorretamente e o computador fez um alerta de que algo estava errado. A transcrição mostra o desespero dos pilotos, que não conseguiram controlar a aeronave, resultando no maior acidente aéreo do país, com 199 mortos.
A transcrição da gravação da cabine do vôo, divulgada ontem pela CPI do Apagão Aéreo, mostra que os pilotos acionaram os manetes (alavancas de controle de potência das turbinas) no momento certo. O correto é desacelerar ambos motores e deixar em ponto morto. Mas algo deu errado: o avião reagiu com aumento do nível de ruído das turbinas.
Um segundo depois, o GPWS (Ground Positioning Warning System) emitiu o sinal sonoro "retard" (retardar), reiterando o aviso normal de desaceleração que havia sido dado pelo computador de bordo.
Conforme a Folha antecipou ontem, esse fato foi determinante para a seqüência de eventos que levou o avião a não conseguir parar no pouso. O manete da turbina direita estava, segundo o registro da caixa-preta, em posição errada, levando à falência do sistema de frenagem e à aceleração na pista. O que não se sabe é se isso foi erro do piloto, como o dado registrado indica, ou se houve alguma falha no equipamento.
A transcrição também mostra que a colisão no prédio aconteceu 25 segundos depois de o avião tocar a pista, tempo no qual os pilotos percebem que algo muito errado aconteceu e se desesperam.
Tentam frear e controlar o avião, mas não conseguem. A última coisa registrada na gravação é um grito de mulher, provavelmente uma comissária que estaria na cabine.
O diálogo entre os pilotos é curto e dramático. Eles são identificados na caixa-preta pela posição que ocupam nos assentos, esquerdo para piloto e direito para o co-piloto, mas não se sabe quem ocupava qual deles na hora do acidente.
Ao tocar no solo, às 18h48m26s, o co-piloto confirma o funcionamento de apenas um reverso. Três segundos depois, no lugar de confirmar o funcionamento dos spoilers (freios aerodinâmicos na asa), ele diz: "Spoilers nada". Isto é, os freios não funcionaram. Esse freio teria de ser acionado automaticamente no pouso.
O piloto procura alguma explicação. Quatro segundos depois, às 18h48m30s, se desespera: "Aiii. Olha isso!". O co-piloto pede: "desacelera, desacelera". "Não consigo, não consigo", responde o piloto, que tentou parar o avião com os freios hidráulicos das rodas.
Ele tenta manter o rumo da aeronave e exclama "Ai meu Deus" pouco antes da bater na mureta do final da pista, cruzar a avenida e explodir no prédio.

Falha
Uma hipótese central na investigação das causas do acidente é a de que o computador de bordo do Airbus pode ter interpretado que não era a intenção dos pilotos pousar, que houve um comando de aceleração em um dos manetes, ainda que por erro. Por isso teria acelerado em pista.
Quando estava a 20 pés (6 metros) de altura, o computador de bordo dá duas vezes o alerta "retard" (retardar). Este é o momento no qual o piloto deve desacelerar os manetes até o ponto morto, para que toque na pista sem aceleração.
Em seguida fica registrado na gravação o som de manuseio dos manetes -mas não se sabe se o procedimento foi executado corretamente. Quase simultaneamente, o som de aceleração foi captado pelo microfone geral na cabine, conforme transcrito pelo NTSB (National Transportation Safety Board).
Com isso, um segundo antes de tocar o solo, outro computador, o GPWS, emite sinal pedindo a mesma desaceleração: "Retard". Esse sistema monitora a proximidade do solo para alertar de perigo e pode servir como sistema anti-colisão.
A partir do toque no solo, a confusão que os dados apontavam: as turbinas passam a acelerar e os freios não funcionam automaticamente, indicando que o Airbus "entendeu" que o piloto queria acelerar.
Apesar da indicação de erro do piloto no uso do manete, as autoridades que investigam o acidente pedem cautela, devido à possibilidade de falha mecânica no acionamento das alavancas ou até falha eletrônica do computador de bordo.
A transcrição mostra uma aproximação para aterrissagem em Congonhas aparentemente normal. Os pilotos sabiam do problema no reversor do motor esquerdo: "Lembre-se, temos apenas um reverso", diz a pessoa no assento do comandante. "Sim, somente o esquerdo", responde o co-piloto.
O piloto estava preocupado com a pista escorregadia. Ele orienta o co-piloto a pedir informações da torre do aeroporto sobre a pista. O controlador responsável informa duas vezes que está "molhada e escorregadia". O comandante chega a comentar com o co-piloto: "molhada e escorregadia!".
Segundo outro dado da caixa-preta revelado pela Folha ontem, o reverso esquerdo teria sido colocado em máximo, quando o manual da Airbus afirma que ambos manetes devem ser acionados dessa forma.
Com uma turbina em aceleração e outra em reverso para auxiliar a frenagem, o avião não conseguiu parar na pista.

Fonte: Folha de SP


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MensagemEnviada: Quinta Agosto 02, 2007 17:22  |  Assunto: Responder com Citação


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" Com a British Air Ways você viaja para o Velho Mundo!
Com a Delta Air Lines você viaja para o Novo Mundo!
Com a TAM e-com GOL você viaja para o Outro Mundo! "


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rafaelrss
MensagemEnviada: Sexta Agosto 03, 2007 12:11  |  Assunto: Responder com Citação


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Airbus da TAM teve problema na turbina no dia do acidente
Avião foi levado para a manutenção pela companhia e liberado para voar quatro horas antes da tragédia em SP


Empresa aérea afirmou, genericamente, que não houve "nada de anormal" com a aeronave nos 90 dias anteriores ao acidente

LEILA SUWWAN
ANDREZA MATAIS
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O Airbus-A320 que explodiu em Congonhas em 17 de julho teve um problema com a turbina esquerda na tarde do acidente, foi levado à manutenção pela TAM e liberado para voar quatro horas antes de escapar da pista e bater em um prédio.
O mesmo avião teve também, em 12 de julho, um problema com o ponto morto das turbinas, cuja falha é central na investigação do acidente.
Informado, o vice-presidente técnico da TAM, Ruy Amparo, afirmou que não houve "nada de anormal" com o avião nos 90 dias anteriores ao acidente (leia texto nesta página).
O problema com a turbina esquerda foi detectado pelo piloto do vôo 3219, que fez o trecho Confins-Congonhas no dia do acidente. Após pousar, reportou queixa relativa ao "motor #1" -referência à turbina esquerda- na ficha de checagem de trânsito da aeronave.
No acidente, foi o motor esquerdo que apresentou uma labareda no fim da pista, antes da colisão. Essa é a turbina que teria funcionado normalmente e cujos manetes teriam sido manuseados pelos pilotos corretamente, conforme os dados preliminares da caixa-preta.
O documento é uma espécie de controle interno e é preenchido por pilotos e mecânicos após cada vôo. Essa ficha em particular, analisada pela CPI do Apagão Aéreo, está quase ilegível, dificultando a identificação do que preocupou o piloto. A queixa é de que o equipamento chegou à temperatura de 300C e apareceu algum indicador relativo ao combustível, mas não está claro qual.
Foram realizadas duas checagens rápidas. Nenhuma falha foi constatada. Ainda assim, a próxima ficha registra entrada do avião na manutenção, onde foi feita uma checagem de rotina. A aeronave foi liberada para vôo às 14h47.
Às 15h21, os pilotos Kleyber Lima e Henrique Stephanini di Sacco levaram esse A320 a Porto Alegre. Não registraram nenhum problema. Partiram de volta para Congonhas no vôo 3054, que não conseguiu frear na pista e colidiu com um prédio próximo ao aeroporto.
Não é possível afirmar que havia algo com a turbina esquerda que possa ter contribuído para o acidente, mas a hipótese será investigada pela Aeronáutica. A outra turbina, direita, era a que tinha o reversor inoperante e travado desde o dia 13. E é nesse motor que ocorreu uma aceleração incorreta antes do pouso e cujo manete estava em posição errada, segundo a caixa-preta.

Vibração
Um problema no uso do ponto morto também aparece nas fichas de controle de trânsito do avião. Em 10 de julho, o piloto do vôo 3201 (Confins-Congonhas) reportou dificuldade ao fazer uma manobra.
Diz a ficha: "Ao iniciar a descida do nível de vôo 260 [26 mil pés], notei uma vibração severa de motor em ponto morto, sem indicação de que o controle de manutenção automática de potência estivesse desligado, e a vibração parou quando as turbinas foram aceleradas".
Foi realizada uma "inspeção visual" na aeronave. O responsável, identificado como André, a liberou para vôo, mas pediu que a questão fosse monitorada. Esse problema também levou o avião para checagem.
No dia do acidente, o A320 teve problemas com o trem de pouso no aeroporto de Campo Grande. Ontem, o presidente da TAM, Marco Antonio Bologna, disse que o problema foi corrigido imediatamente.

Fonte: Folha de SP

Arrow Quem não viaja mas de TAM sou eu, vai que eu pergunte e a Aeromoça queira me colocar para fora? Pagar caro para viajar em teco-teco enfeitado e sem segurança.

Arrow para Soteropolitanos: Esse Aviões da TAM estão parecendo TOPIC ( VAN, Besta e afins) da linha Itapuã x Cajazeiras caindo aos pedaços por falta de peças e manutenção


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RVangelis
MensagemEnviada: Sábado Agosto 04, 2007 21:36  |  Assunto: Responder com Citação


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Mortos do vôo da Gol foram pilhados logo após tragédia

Documentos e objetos como celulares e jóias de vítimas do vôo 1907 sumiram ou pararam na mão de ladrões

Christiane Samarco, do Estadão

BRASÍLIA - Os corpos das vítimas da tragédia do vôo 1907, envolvendo um avião da Gol, em 29 de setembro do ano passado, foram pilhados. Documentos importantes de alguns dos 154 mortos estão sendo usados hoje por falsários - um deles utilizou esses documentos no contrato de um empréstimo, no mês passado, em uma financeira de Brasília, para comprar um carro por R$ 20,4 mil.

Tão grave e impressionante quanto o uso criminoso dos documentos pessoais é o caso do celular de uma das vítimas que, dez dias depois do acidente, quando só tropas das Forças Armadas trabalhavam no local da queda do Boeing, apareceu em um subúrbio do Rio.

Por ter caído nas mãos de um revoltado e curioso "consertador" de celulares, o aparelho virou pivô de uma cena tétrica: sem que o corpo da mulher tivesse sido localizado e resgatado, o viúvo recebeu uma ligação feita a partir do celular dela. Do outro lado, uma voz masculina chamou-o pelo apelido de "Pretinho", uma maneira carinhosa pela qual era tratado pela mulher morta.

Ao longo da semana passada, o Estado recolheu provas e relatos de familiares a quem foram devolvidas carteiras, pastas e bolsas intactas dos parentes mortos, mas só com "documentos supérfluos", como carteirinhas de clubes esportivos, identificações profissionais e de freqüência em universidades e outros estabelecimentos de ensino. relatos em que fica claro que os espoliadores da tragédia só queriam mesmo os documentos.

Sem identidade

A empresária Janice Campos, moradora de Goiânia, recebeu o celular da filha funcionando e sem nada quebrado, além da bolsa com R$ 200, cartões bancários e talões de cheques, mas sem a identidade, CPF e certidão de nascimento do neto, sem a qual os dois, mãe e filho, não teriam embarcado em Manaus. Janice recebeu até a mochila do neto - dentro, a fantasia de Power Rangers.

Corpos de passageiros do vôo 1907, que nunca se separavam de certas jóias e não sofreram mutilações, foram entregues aos familiares sem alianças, cordões de ouro e brincos de estimação. Parentes receberam caixas de relógios sem um arranhão - e sem os relógios.

O comando da Aeronáutica, que coordenou toda a operação de resgate, a Gol e a Blake Emergency Services, empresa inglesa contratada para fazer o serviço de desinfecção e higienização de todos os pertences, não sabem explicar como sumiram dessas bolsas intactas os cartões de crédito, carteiras de identidade, carteiras de motorista e CPFs dos mortos.

Após a retirada dos objetos da selva de Mato Grosso, tudo foi reunido em um galpão, em Brasília. Entre a coleta e a devolução aos parentes, os pertences ou foram manuseados ou ficaram à vista de militares, índios e mateiros, policiais civis, bombeiros, funcionários da Gol e técnicos da Blake. Onde e como foi a pilhagem ainda é uma incógnita.

Nem documento nem cartão de crédito

Rolf Guthjar, morto aos 50 anos no acidente da Gol, foi o segundo passageiro do vôo 1907 localizado pelos militares do Para-Sar e identificado logo em seguida. No bolso de sua camisa, os soldados encontraram um telefone celular feminino. Bastou contatar a operadora para descobrir que a dona do aparelho era Rosane Guthjar, mulher de Rolf.

Como de costume, o empresário viajava levando consigo uma maleta preta da marca Samsonite, devidamente trancada à chave porque continha seus pertences mais valiosos, de documentos pessoais e da empresa a dinheiro em espécie. Naquele 29 de setembro, a última chamada registrada no celular foi para informar a mulher que estava levando o pró-labore dela, tal como havia prometido. Exatos R$ 5 mil. A maior surpresa de Rosane Guthjar foi receber um molho de chaves e o passaporte do marido pelo correio, na residência do casal, em Curitiba.

"Tanto o passaporte quanto as chaves estavam dentro da maleta. Disso não tenho dúvida", afirmou ela, para fazer, em tom de revolta, uma dedução óbvia: "Se o passaporte é de papel e estava em perfeito estado, como se tivesse saído da gaveta, posso concluir que a maleta foi aberta na marra, depois da queda do avião." No entanto, nenhum documento pessoal do empresário nem tampouco seus cartões de crédito estavam nela.

"Nem falo da pulseira de ouro com brilhantes que não tirava do pulso, do relógio Bulova ou das canetas Mont Blanc, que ele carregava onde quer que fosse. Mas onde estão os cartões de crédito, a carteira de identidade e as fotografias que ele guardava na carteira?", pergunta Rosane. "Esses objetos tinham valor afetivo para mim."

Celular no mercado negro

Quando o telefone do advogado Maurício Saraiva tocou em Brasília, na noite de 9 de outubro de 2006, dez dias haviam se passado desde o acidente com o vôo 1907 da Gol, e o corpo de sua mulher Maria das Graças Rickli, uma das vítimas da tragédia, ainda não havia sido localizado. Foi um choque ouvir a voz masculina perguntar se era o "Pretinho" quem estava na linha, que apenas Graça o chamava por esse apelido. Mas a surpresa maior veio com a revelação feita em seguida.

Bastou Maurício se identificar para o homem contar que estava com o celular de sua mulher nas mãos, embora falasse de um subúrbio do Rio, a 1.800 quilômetros do local do acidente. "Receberam o aparelho de presente aqui no Rio, de alguém da Aeronáutica", prosseguiu o interlocutor. Para provar que falava a verdade, informou que localizara o número de "Pretinho" repetindo a última chamada feita daquele aparelho. Mais: leu outros nomes e números da agenda, começando por Anne Rickli, a primogênita de Graça. O episódio foi o primeiro sinal concreto da pilhagem às vítimas do vôo 1907.

Muitas vítimas localizadas na selva tiveram seus corpos preservados, segundo atestou o Instituto Médico Legal (IML) de Brasília, mas as jóias que estavam usando não apareceram. O pesar maior de viúvos e viúvas dos passageiros é, quase sempre, pela falta da aliança que o companheiro jamais tirava do dedo. No caso específico de Graça Rickli, o laudo 37978, seqüencial 133, da perícia realizada pelos legistas comprova que ela não perdeu nenhum dos dedos das mãos no acidente. Ainda assim, tanto a aliança como o anel de brilhantes que ela usava desapareceram.

A Aeronáutica, que trabalhou na localização e recuperação dos corpos e das bagagens, não sabe explicar como o celular apareceu no Rio. A história só chegou ao conhecimento da família porque o telefone, danificado na queda do avião, foi levado para o conserto, e um dos técnicos da loja decidiu contatar a família do dono do aparelho.


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rafaelrss
MensagemEnviada: Domingo Agosto 05, 2007 03:36  |  Assunto: Responder com Citação


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As caixas-pretas não mentem

O cruzamento dos diálogos da cabine do Airbus
da TAM com dados do vôo reforça a convicção de
que o piloto deixou o manete na posição incorreta



O brigadeiro Kersul, durante a leitura dos diálogos dos pilotos do A320 da TAM na CPI do Apagão Aéreo

Foi divulgada a transcrição dos diálogos ocorridos na cabine de comando do Airbus A320 da TAM durante os trinta minutos que antecederam a explosão da aeronave. Nas conversas, o comandante Kleyber Lima e o co-piloto Henrique Stephanini Di Sacco trocam informações sobre a situação dos equipamentos e perguntam à torre do Aeroporto de Congonhas sobre as condições da pista. As gravações mostram que, até o momento do pouso, tudo ia bem no vôo 3054 da TAM. Apenas nos segundos finais, depois que o A320 toca o solo, é que os pilotos percebem que o avião está fora de controle. Os diálogos que se seguem a partir daí chocam pela dramaticidade. Mas, cruzados com as informações registradas pela segunda caixa-preta, a que contém os dados do vôo, eles ajudam a entender melhor as causas que levaram ao acidente. Essa segunda caixa-preta informa, claramente, que o manete da turbina direita do avião (aquela com o reverso travado) estava no lugar errado no momento em que o Airbus tocou a pista, e lá ficou até o momento do acidente, como VEJA antecipou em sua edição passada. Esse manete foi deixado na posição de "aceleração", incompatível com o procedimento de pouso. Segundo disse aos parlamentares o brigadeiro Jorge Kersul Filho, chefe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), a posição errada da alavanca, ao que tudo indica, fez com que o avião "entendesse" que o piloto não pretendia parar, mas arremeter -- ou seja, fazer uma nova decolagem. Com isso, o computador bloqueou o sistema automático de freios, que inclui os spoilers, e jogou potência máxima na turbina direita do Airbus. Acabou empurrando-o para a tragédia. Ao executar essa operação, o computador apenas obedeceu à sua programação.

Mesmo depois da divulgação das primeiras investigações, aventou-se a hipótese de que, no lugar de falha humana, poderia ter ocorrido um erro não especificado nos computadores de bordo, ou ainda na caixa-preta. Por essa versão, o piloto teria colocado o manete direito na posição correta, mas algo fez com que a caixa-preta registrasse um movimento diferente. VEJA conversou com Raymond Auffray, ex-chefe da comissão francesa de investigação de acidentes aeronáuticos e uma das maiores autoridades do mundo no assunto. Diz ele: "Nos mais de 3.000 casos que já investiguei, nunca vi uma caixa-preta registrar dados de maneira errada. Se há uma pane de transmissão, por exemplo, ela pode deixar de receber informações. Mas, se o registro existe, ele será absolutamente fiel àão ocorrida". Questionado se o computador de bordo não poderia ter "lido" errado um comando manual corretamente executado pelo piloto, o especialista respondeu: "Jamais encontrei um caso em que o sistema de computadores tenha desobedecido a um comando do manete. Desconheço um caso similar na história da Aeronáutica".

Para reforçar a hipótese de falha nos computadores, chegou-se a afirmar que um profissional experiente como Kleyber Lima, com mais de 14.000 horas de vôo, jamais cometeria um erro na operação dos manetes, considerado primário. Seria tranqüilizador se a premissa fosse verdadeira, mas não é. Em um dos acidentes semelhantes ao da TAM ocorridos com aviões A320 da Airbus -- o de Taipei, em 2004 --, o piloto também era experiente. E cometeu o mesmo erro. O comandante do vôo de Taipei tinha 12.900 horas de vôo, sendo 8.700 em A320 e A321. É compreensível que, num momento de grande comoção como este, se resista a admitir que uma tragédia como a do avião da TAM possa ter tido origem no equívoco de uma ou duas pessoas. O fato, contudo, é que todas as informações conhecidas até agora mostram que houve erro na operação dos manetes -- e não há nenhum dado concreto que aponte para ocorrência de falha eletrônica ou mecânica. Enfatize-se que isso não torna o comandante o único responsável pela tragédia. A lógica do transporte aéreo não pode ignorar a possibilidade de que pilotos, em algum momento, cometam equívocos. Pelo contrário, essa possibilidade está computada no momento em que se projetam, por exemplo, sistemas de alarme que avisam os pilotos sobre um erro em curso, ou que se constroem áreas de segurança em pistas de pouso para evitar, inclusive, que equívocos porventura cometidos por comandantes impeçam as aeronaves de parar onde deveriam. O A320 da TAM não dispunha de um sistema eficiente de alarme contra erros, tampouco a pista em que ele se acidentou oferecia alguma margem de segurança. Tudo indica que houve erro do piloto, sim. Mas outros o precederam.

Fonte: Revista veja 05/08/07


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RVangelis
MensagemEnviada: Terça Agosto 07, 2007 07:28  |  Assunto: Responder com Citação


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Justiça decreta prisão de dono da boate Bahamas
http://www.estadao.com.br/cidades/not_cid30483,0.htm

Oscar Maroni é acusado de formação de quadrilha, tráfico de mulheres e favorecimento à prostituição

Marcelo Godoy, do Estadão - SÃO PAULO

SÃO PAULO - A Justiça decretou nesta segunda-feira a prisão preventiva do empresário Oscar Maroni, dono da Boate Bahamas, em Moema, Zona Sul, e do Oscar’s Hotel, cujo prédio foi construído a 600 metros da cabeceira da pista do Aeroporto de Congonhas. Maroni é acusado pelo Ministério Público Estadual (MPE) de formação de quadrilha, tráfico de mulheres, exploração de prostíbulo e favorecimento à prostituição.

A denúncia feita pelo promotor José Carlos Blat foi aceita pelo juiz Edson Aparecido Brandão, da 5ª Vara Criminal de São Paulo. A investigação começou em 2004, quando foram apreendidos na boate documentos contendo nomes e telefones pessoais de funcionários da Prefeitura de São Paulo (são citados Contru, Secretaria da Habitação e Administração Regional), policiais e de militares da Aeronáutica. "Eles podem evidenciar a facilitação para obtenção de benefícios visando o funcionamento sem qualquer interferência das autoridades públicas do prostíbulo, além da eventual facilitação na obtenção de documentos para a edificação e futuro funcionamento de hotel", diz a denúncia.

Após o acidente com o Airbus A320 da TAM, o prédio do Oscar’s Hotel foi lacrado pelo prefeito Gilberto Kassab (DEM). Construído como se fosse um prédio comercial, o local, na verdade era um flat residencial. Depois do prédio, sua boate também foi fechada pela Prefeitura.

Personagem conhecido da noite paulistana, Maroni gosta de afirmar que mantém relações com políticos e outras pessoas poderosas e repete em suas entrevistas que já fez sexo com mais de 1.500 mulheres. Segundo o promotor, "a casa de prostituição possui todo o equipamento e pessoal necessário para que o cliente possa manter relações sexuais efetuando o pagamento de valores fixados ou combinados com as prostitutas". São relacionadas 22 das quase 150 mulheres que trabalham na casa.

A boate funciona do meio-dia às 4h e os homens têm de pagar para entrar e usufruir do "balneário e da boate" - o programa com uma das garotas é pago à parte. Elas trabalham recebendo R$ 300 pelo programa, sendo fiscalizadas para que permaneçam o menor tempo possível com os clientes. A jornada diária é de 8 horas.

Por fim, o promotor lembra que o empresário foi autuado pela Fazenda Pública Estadual porque estaria sonegando impostos, o que lhe valeu uma multa de R$ 432 mil.

* * *

Ói! F*deu o vôo alheio, cortaram-lhe as asinhas.


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Anac orientou empresas a enfrentar governo

LEONENCIO NOSSA - Agencia Estado

BRASÍLIA - Apesar de ser funcionária de um órgão criado para regular e fiscalizar serviços das empresas aéreas, a diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) Denise Abreu incentivou as companhias a reagirem contra a decisão do governo de reduzir o tráfego no Aeroporto de Congonhas, zona sul de São Paulo, tirando dele o papel de ponto de conexão para a maioria dos vôos do País. Em reunião no Rio, no dia 26, Denise discutiu abertamente com representantes das empresas uma forma de driblar a proibição das conexões em Congonhas, palco, nove dias antes, da tragédia com o Airbus da TAM, na qual morreram 199 pessoas.

A reportagem do jornal O Estado de S.Paulo apurou com três participantes da reunião, em conversas separadas, que Denise disse, mais de uma vez, que as empresas podiam recorrer à Justiça contra a proibição. "Vocês podem reagir a isso porque têm poder econômico." E acrescentou: "A Anac não pode fazer nada, a Anac só fiscaliza, mas vocês podem."

Outro participante da reunião contou que Denise chegou a pedir que fossem ouvidos advogados do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea), que se opõe ao pacote do Anac. "Vamos ouvir o setor legal do Snea", sugeriu.

Oficialmente, Denise estava na reunião para exigir o cumprimento da Resolução nº 6 do Conselho Nacional de Aviação Civil (Conac). A resolução sintetiza um pacote anunciado pelo Conac no dia 20 para desafogar Congonhas. A Anac é subordinada ao conselho. "Ela conduziu a reunião no sentido de criar obstáculos à implantação das medidas", avaliou, taxativo, um participante da reunião.

A reportagem procurou Denise na quarta-feira. Por meio da assessoria de imprensa da Anac, ela disse que recomendou às empresas o cumprimento das normas do Conac. Ontem, por meio de sua assessoria, negou que tenha estimulado as empresas a reagirem. Ela informou que, na reunião, sugeriu que formalizassem dúvidas, queixas e propostas em um documento dirigido à Anac e prometeu encaminhá-lo ao ministro da Defesa, Nelson Jobim. Segundo a assessoria, o que ela disse aos representantes das empresas foi: "Se querem reagir, escrevam um documento e eu encaminho." O documento foi entregue à Anac e será repassado a Jobim nesta semana. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


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