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LostBrasil - Índice do Fórum  » Off-Topic » Prédio de Dubai torna-se o maior do mundo

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 Prédio de Dubai torna-se o maior do mundo « Exibir mensagem anterior :: Exibir próxima mensagem » 
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limav
MensagemEnviada: Sexta Setembro 14, 2007 10:54  |  Assunto: Prédio de Dubai torna-se o maior do mundo Responder com Citação

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Prédio de Dubai torna-se o maior do mundo


A Burj Tower, em contrução em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, tornou-se nesta quinta-feira (13) a construção mais alta do mundo, ultrapassando a CN Tower, no Canadá.

De acordo com seus empreiteiros, a torre já tem 555 metros de altura, dois a mais que a torre canadense, que era a recordista mundial em altura desde 1976.

O arranha-céu, contruído pela coreana Samsung e prevista para terminar no final do próximo ano, é um dos megaprojetos sendo executados em Dubai.

A empresa não divulgou a altura ou o número de andares que o prédio terá depois de pronto. As informações são mantidas em segredo pela empreiteira Emaar Properties desde o lançamento do projeto em janeiro de 2004.





Em construção



Previsão final


Fonte: G1


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A Hidra
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MensagemEnviada: Sexta Setembro 14, 2007 11:36  |  Assunto: Responder com Citação





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Nem sabia que tal país tinha renda pra tal obra. Muito legal! Applause

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RVangelis
MensagemEnviada: Sexta Setembro 14, 2007 11:52  |  Assunto: Responder com Citação


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Pela concepção artística da previsão final, não é apenas uma "mera" intervenção arquitetônica, mas também uma tremenda intervenção urbanística / paisagística. Espero que seja feita de forma adequada pois, se a função do prédio for principalmente comercial, ele poderá ter um grande poder atrativo e gerar belos engarrafamentos.

* Esperando comentários da arquiteta Ju *


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Kbeludo
MensagemEnviada: Sexta Setembro 14, 2007 12:14  |  Assunto: Responder com Citação





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Dubai é muito f***!

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ogro
MensagemEnviada: Sexta Setembro 14, 2007 13:08  |  Assunto: Responder com Citação


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And what's the fucking point?

Acho que só fazem essas coisas pra falarem "o meu é maior que o seu", porque não vejo uma utilidade REAL pra isso.

Vai ter mais de 300 andares, ok.

Mas tem esse tanto de gente no país pra precisar desse tanto de espaço pra escritório?

NÃO.


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RVangelis
MensagemEnviada: Sexta Setembro 14, 2007 15:11  |  Assunto: Responder com Citação


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ogro escreveu:
Vai ter mais de 300 andares, ok.

Mas tem esse tanto de gente no país pra precisar desse tanto de espaço pra escritório?

NÃO.


desde de manhã tentando entrando entrar no site do prédio (http://www.burjdubai.com/) e não tô conseguindo, então o que vou escrever é puro chute (ou coice).

Não conheço o país, mas também presumo que nem todo mundo dele o utilizará. Entretanto acredito que ele foi edificado para atrair empresas e escritórios de países vizinhos e, dependendo de seus recursos, do outro lado do mundo que pretendam estar mais "próximos" de seu mercado consumidor, de suas distribuidoras e de onde provém sua matéria prima.

Os prédios comerciais contemporâneos ("Prédios inteligentes") oferecem uma gama de recursos e atrações, como salas de video-conferência, com transmissão de dados em altíssima velocidade, que permitem que uma equipe converse ao vivo com outra equipe em outro lugar do mundo como se estivessem frente a frente, como se compartilhassem a mesma sala.

Aliás, um prédio de São Paulo com recursos como esse motivou empresas americanas e européias a finalmente abrirem representações aqui no Brasil.

Com o avanço da tecnologia e com o mercado global cada vez mais competitivo, a tendência é dos prédios comerciais se tornarem verdadeiras "pontes" com o resto do mundo.

Não acredito que o Burj Tower seja o maior do mundo SÓ por algum tipo de "orgulho fálico" ( Razz ), entretanto creio que no site deve haver os motivos por tanta grana estar sendo investindo assim lá nas alturas.


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willzinho
MensagemEnviada: Sexta Setembro 14, 2007 17:25  |  Assunto: Responder com Citação





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Parafraseando meu professor de Geografia, existe dois lugares maravilhosos no Mundo: a Vila Belmiro e Dubai. Laughing

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GUTO ®
MensagemEnviada: Sexta Setembro 14, 2007 19:21  |  Assunto: Responder com Citação





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... legal d+..

quem te dinheiro tem né..

c tem.. e quer fazer, pq não?


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O destino não é uma questao de sorte, é uma questao de escolha, não é algo a se esperar é algo a se conquistar !

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doug.manoel
MensagemEnviada: Sexta Setembro 14, 2007 20:33  |  Assunto: Responder com Citação


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Eu realmente também não entendo porque da SAMSUNG construir algo assim. Rolling Eyes

Vangelis, se você descobrir me fala... Razz


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Tem sempre um babaca falando merda.
- Ronaldo Fenômeno, 19/abr/09

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brunodezembro
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Ninguem mais vai bater esse recorde Very Happy

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RVangelis
MensagemEnviada: Sexta Setembro 14, 2007 21:38  |  Assunto: Responder com Citação


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Puuutz!

Pesquisando sobre o prédio, descobri que há outra coisa colossal sendo construída. Quer dizer, tinha visto isso meses atrás na Discovery Channel, mas não lembrava que era em Dubai também.

Conheçam Palm Island, um conjunto de três ilhas artificiais no formato de uma palmeira sendo "construídas" com materias naturais (areia e pedras), ao invéz de betão e aço, materiais mais aconselhados para esse tipo de estrutura.



O projeto consiste de três ilhas artificiais, na qual uma delas já está pronta. Elas contarão com grandes zonas residenciais e hotéis de luxo, e a previsão de conclusão é em 2008.

Aliás, conheçam estes e outro "modestos" empreendimentos na fila.



Bem, abaixo reportagem da revista Veja sobre as megaconstruções de lá. Quem tiver saco de ler, é um texto bem interessante.

* * *

O reino encantado

As monumentais obras arquitetônicas de Dubai, no Oriente Médio, são o lado mais vistoso de uma experiência econômica e cultural que pode indicar uma resposta ao choque entre o Ocidente e o Islã. Pequeno e com o petróleo quase esgotado, o emirado cresce a um ritmo mais acelerado que a China graças à capacidade de mirar na diversificação da economia.
A base da estratégia é vender o minúsculo reino como um porto seguro a empresas estrangeiras, investidores e turistas, em meio ao conturbado mundo árabe

MILAGRE NO DESERTO



A principal avenida de Dubai na década de 80 e hoje, margeada de arranha-céus: a meta de todos é ganhar dinheiro

Diogo Schelp, de Dubai

Nos manuais de etiqueta para executivos no exterior e em guias de viagem de Dubai, são apresentadas algumas regras que os estrangeiros em visita à cidade-estado deveriam seguir para não ferir os costumes muçulmanos. Recomenda-se, por exemplo, que as mulheres se vistam de maneira conservadora, com saias longas e mangas compridas, e que não se tente marcar compromissos de trabalho na sexta-feira, que para os muçulmanos é o dia de descanso e de rezas. Algumas horas em Dubai e logo fica claro que essas orientações são desobedecidas sem cerimônia a todo instante e ninguém parece se incomodar seriamente com isso. O que dizer das turistas loiras passeando no shopping com as pernas vermelhas do sol e usando shortinho de dar inveja às foliãs do Carnaval de Salvador? O máximo que se ouve é algum residente local, sentado em um café de uma rede americana, dizendo quase em tom de piada: "Russas...". Tampouco alguém parece se importar quando vê casais gay trocando carícias comedidas dentro dos centros comerciais ou no hall de hotéis. Isso em um país em que um xeque tradicional tem o poder absoluto, as mulheres usam manto negro e cobrem os cabelos e as disputas familiares obedecem à sharia, o rígido conjunto de leis baseado em escritos religiosos milenares. Disneylândia árabe, Las Vegas do Oriente Médio, Xangai do deserto, Dubai merece também uma outra classificação. Para os céticos que crêem na incompatibilidade do mundo islâmico com a cultura ocidental, o pequeno e florescente emirado é apresentado como o laboratório onde está sendo criado o antídoto contra o choque de civilizações.

A fórmula de tolerância de Dubai, uma das sete cidades-estado que compõem os Emirados Árabes Unidos, confederação que tem o Golfo Pérsico de um lado, a Arábia Saudita do outro e um mar de petróleo embaixo, consiste em uma cultura disseminada entre a população de pensar com o bolso. Todos os moradores da cidade e nisso os cidadãos de Dubai se equiparam aos estrangeiros parecem concentrados em uma só meta: ganhar dinheiro. A intolerância cultural, nesse contexto, seria incompatível com o desejo de atrair cada vez mais investimentos externos e de aumentar o já alucinante número de turistas que visitam a cidade a cada ano o equivalente a cinco vezes a população permanente de 1,2 milhão de pessoas. "De nossa cultura, certamente vamos conseguir manter as roupas típicas, a culinária e a música", contabiliza o xeque Ahmed bin Saeed Al Maktoum, presidente da estatal Emirates, a companhia aérea que mais cresce no mundo, com 50 bilhões de dólares investidos apenas na compra de novas aeronaves. No início de outubro, a Emirates inaugura o primeiro vôo direto ligando São Paulo a Dubai, diariamente. "O mundo está mudando em relação à maneira de fazer negócios e, se queremos fazer parte dessas transformações, temos de ser abertos e tolerantes", diz o executivo, que é tio de Mohammed bin Rashid Al Maktoum, o chefe da família reinante em Dubai.

O resultado dessa atmosfera pró-negócios é de fazer arrepiar o mais blasé dos estatísticos. No ano passado, o PIB de Dubai cresceu a uma taxa de 16%, enquanto o da China alcançou 10,5%. O índice de desemprego de Dubai é tecnicamente nulo. A população cresce a uma taxa de 10% ao ano, principalmente devido à imigração, e a demanda por imóveis é incessante. Não há outro lugar no mundo em que a indústria da construção civil esteja tão atarefada: um terço das gruas do planeta está, muitas funcionando dia e noite, como na China com a diferença de que esta tem população 1 000 vezes maior. O setor ocupa um quarto de toda a mão-de-obra, e, no total, estão sendo erguidos 110 novos arranha-céus entre o mar o deserto. O hotel mais alto do mundo fica lá, em uma pequena ilha artificial rente às águas do Golfo Pérsico (ou Golfo Árabe, segundo a terminologia local). Com 321 metros de altura e 56 andares, o Burj Al Arab é considerado um dos dois únicos hotéis sete-estrelas do mundo. O outro, o Emirates Palace, fica em Abu Dhabi, a capital dos Emirados Árabes.

Uma boa maneira de decifrar Dubai é observar os cartazes de propaganda e as placas de rua. Logo na chegada ao moderno aeroporto internacional vêem-se os anúncios de bancos e consultorias que prometem ajudar os clientes a fazer seus negócios sem ferir as regras islâmicas os empréstimos a juros, por exemplo, são proibidos, mas sempre se encontra um malabarismo financeiro que permite a uma empresa tomar dinheiro sem ficar mal com a lei divina. Igualmente reveladoras são as inúmeras placas que indicam o caminho para chegar a lugares que ainda não existem ou nem sequer podem ser visitados. A cidade não está pronta, mas aponta freneticamente para o futuro. Das três ilhas artificiais em forma de palmeira que vão abrigar 100 hotéis e dezenas de milhares de residências, por exemplo, apenas uma, a Palm Jumeirah, foi parcialmente inaugurada. Qualquer mapa turístico de Dubai, no entanto, indica a localização de cada uma delas. O padrão estético desses empreendimentos é escancaradamente mirabolante de perto, as casas parecem formar um condomínio temático das Mil e Uma Noites , mas atende um público que parece querer exatamente isso: muito dourado, muito mármore, muita coisa gritando dinheiro. Quando começou a criar a infra-estrutura para tornar Dubai um destino turístico de luxo no Oriente Médio, na década passada, o governo dos xeques logo percebeu uma séria limitação geográfica: a natureza só lhes deu 70 quilômetros de costa (contra os 8.000 quilômetros do litoral brasileiro), constituídos de mar de um lado e deserto do outro. A construção de ilhas, no entanto, vai multiplicar a extensão de praias para 1.500 quilômetros. Isso inclui um arquipélago artificial com o formato do mapa-múndi que poderá ser visto do espaço.

Dubai é o lugar onde as mais exacerbadas alucinações arquitetônicas se tornam realidade. na construção do Palm Jumeirah e do Palm Jebel Ali serão utilizados 100 milhões de metros cúbicos de areia e pedras, o suficiente para soterrar dezesseis vezes a Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro. começou a sair do papel Hidrópolis, o primeiro resort subaquático do mundo, e o Burj Dubai, candidato a edifício mais alto do mundo, tem entrega marcada para 2009. A cada semana, o espigão cresce dois andares. Também estão em construção os dois shoppings que levarão o título de os maiores do planeta. Num lugar onde as compras são paixão nacional e atração turística, os shopping centers funcionam ainda como centro da vida social, inclusive por razões climáticas no verão, a temperatura durante o dia chega a quase 50 graus e não há quem agüente ficar na rua, longe do ar-condicionado. Resultado: os shoppings de Dubai levam ao extremo o conceito de centros de entretenimento, mais do que simplesmente de compras. No Emirates Mall, uma pista de esqui indoor com temperatura ambiente de menos 4 graus reproduz o ambiente alpino mesmo que lá fora a realidade seja de fornalha. No futuro, a cidade quer sediar os Jogos Olímpicos de Inverno, que outra pista de esqui ainda maior será construída em um gigantesco parque temático chamado Dubailândia. os turistas também poderão apreciar uma réplica dos Jardins Suspensos da Babilônia e uma da Torre Eiffel 20 metros mais alta que a original, de Paris. O dinheiro para essas lucrativas excentricidades vem em sua maior parte do governo, que cria estatais para tocar os projetos. O restante dos investimentos em megaprojetos vem de empresas privadas, principalmente de países árabes. Uma das empreiteiras mais ativas é a saudita Bin Laden Group. A piada que corre entre os estrangeiros que vivem e trabalham em Dubai é que o emirado é o lugar mais seguro do mundo para investir porque a Al Qaeda não ousaria atacar o reduto dos negócios da família de seu terrorista-chefe, o barbudo Osama bin Laden.

De maneira tortuosa, Osama bin Laden realmente contribuiu para o boom da construção civil em Dubai. "Depois dos atentados de 11 de setembro, uma grande quantidade do dinheiro de investidores árabes que estava nos Estados Unidos e na Europa voltou para o Oriente Médio, em parte porque as restrições bancárias aumentaram", diz Mohammed Ahmed bin Abdul Aziz, subsecretário de Planejamento do Ministério da Economia dos Emirados Árabes. Esse capital precisava ser aplicado de alguma forma, e Dubai pareceu o lugar mais promissor para isso. O governo local, no entanto, cuida para que os investimentos de estrangeiros chovam apenas onde lhe convém. Empresas do exterior, por exemplo, podem comprar propriedades em uma das 33 zonas livres de Dubai com incentivos fiscais generosos. "Se não fosse assim, os chineses viriam para cá e comprariam cada pedacinho de nosso pequeno território", afirma Aziz.

Até meados do século passado, Dubai não passava de um pequeno entreposto comercial, que sobrevivia em condições primitivas da localização marítima, da pesca e da coleta de pérolas. Em 1958, jorrou petróleo em Abu Dhabi e, oito anos depois, em Dubai. Ao contrário do reino vizinho, no entanto, Dubai tinha reservas muito pequenas estima-se que a última gota seja tirada em menos de uma década. Segundo a mitologia nacional fervorosamente repetida o que não significa que não tenha base na realidade , o grande feito da família Al Maktoum, que comanda o lugar há quase 200 anos, foi ter visão para perceber a necessidade de criar fontes alternativas de riqueza. Em 1979, o xeque Rashid bin Saeed Al Maktoum decidiu construir um porto artificial em Dubai. Hoje, está entre os dez mais movimentados do mundo. O xeque criou também uma zona franca vizinha ao porto, o embrião da tradição de incentivos fiscais que caracteriza o emirado hoje. Com isso, o país conseguiu se livrar da maldição da petrodependência e se abriu para o espírito empreendedor que o tornou um lugar único. A filosofia dos Al Maktoum sempre foi: "Construa e eles virão". Diz a lenda que o xeque Zayed bin Sultan Al Nahyan, presidente dos Emirados Árabes, antes de morrer, fez com que lhe prometessem que, em sua rota irrefreável rumo ao desenvolvimento econômico, Dubai ao menos não cederia à construção de cassinos. Todo o restante cardápio de tentações do consumismo e do liberalismo que os radicais islâmicos consideram atávico ao Ocidente, no entanto, pode ser encontrado ali. Isso inclui prostitutas de luxo e, com um certo esforço, drogas. As bebidas alcoólicas são permitidas nos hotéis e restritas aos consumidores não muçulmanos. Alguns hotéis, no entanto, têm uma oferta tão variada de bares e casas noturnas que a função de receber hóspedes parece mais um acessório. E, em lugares mais reservados, não é difícil ver jovens árabes detonando um escocês o uísque, claro.

Tanta permissividade em pleno mundo muçulmano, em um lugar onde está sendo construída a maior mesquita do globo (em Abu Dhabi), e Dubai passa imune à praga dos atentados terroristas movidos a fanatismo religioso? A realidade não é tão simples. A Al Qaeda usava bancos de Dubai para lavar dinheiro, dois dos suicidas do 11 de Setembro tinham passaporte dos Emirados Árabes e a enorme população de trabalhadores estrangeiros os cidadãos locais são apenas 15% do total , na maioria vindos de países muçulmanos pobres, provê um ambiente de vulnerabilidade. O fato, no entanto, é que não existem grupos terroristas com base nos Emirados Árabes, tampouco o país é um celeiro de jovens fanáticos, violentos e revoltados um fenômeno incontrolável na vizinha Arábia Saudita, celeiro de suicidas com destino ao Iraque. Em comum, dubaienses e sauditas têm a mesma matriz cultural descendem das tribos de beduínos do deserto , a fartura, embora irregularmente distribuída, do petróleo e a rigidez religiosa. Os homens mantêm a tradição de usar a túnica branca chamada dishdasha e de cobrir as mulheres de negro. São governados por chefes tribais que se proclamam nobres e controlam a burocracia religiosa com fartos subsídios. Comparado com a Arábia Saudita, no entanto, Dubai é um bastião de tolerância e flexibilidade. Em relação ao restante do Oriente Médio, com o quadro de horrores do Iraque, o Líbano sendo mais uma vez sugado para o abismo e a desgraça palestina aumentada atualmente por iniciativa própria, Dubai parece um milagre.

"O governo e a população de Dubai agem com a convicção de que é preciso, antes de tudo, ter prosperidade e desenvolvimento", diz o palestino Nabil Khatib, editor executivo da Al Arabiya, um canal de notícias sediado em Dubai que disputa com a Al Jazira a audiência do público árabe. Esse modelo influencia os países vizinhos, como Omã, o Iêmen e a própria Arábia Saudita. Todos querem imitar um pouco do ar de modernidade que Dubai criou para si. A questão é saber se conseguirão transpor as enormes barreiras culturais. "Queremos estimular os outros países da região a assumir o nosso modelo de abertura e concorrência global", diz o subsecretário do Ministério da Economia Abdulla bin Ahmed Al-Saleh. "Não podemos garantir o sucesso de nossa experiência se nossos vizinhos não adotarem o princípio do desenvolvimento econômico como meio para reduzir a violência." É precipitado e arriscado dizer que Dubai poderia sinalizar um caminho para tirar o Oriente Médio de seu estado de convulsão permanente. Mas o ambiente de miragens arquitetônicas que brotam do deserto propicia um sonho assim.

* * *

Uuuuuufa.

É isso. A Samsung está construindo aquele prédio para ganhar mais dinheiro! Se tudo tiver sido bem estudado, bem planejado, boa parte do fluxo monetário do país, e se duvidar da região, passará por aquele prédio.


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+ 1 Jack
MensagemEnviada: Sexta Setembro 14, 2007 22:15  |  Assunto: Responder com Citação


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RVangelis escreveu:
A Samsung está construindo aquele prédio para ganhar mais dinheiro!


A Samsung está construindo aquele prédio por que quer acabar com o complexo dos japoneses..... Wink


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*Ju*
MensagemEnviada: Sábado Setembro 15, 2007 09:42  |  Assunto: Responder com Citação





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Bom, vamos lá...
Arquitetônicamente falando é uma construção sem precedentes que ajuda a desenvolver novos materiais, queima a mufa dos fazedores de caixinha (AKA engenheiros) que tudo precisa ser levado em consideração, um mísero ventinho aqui em baixo é uma p*ta ventania lá em cima, eles podem desenvolver e empregar novos materiais, com mais resistência e tal.

É claro que após a queda do WTC (lugar lindo demais!) todo mundo quis levantar um prédio que pudesse ter charme e chamar tanto a atenção como as Torres Gêmeas.

Acredito que muitos andares vão ser panorâmicos, para atrair turistas do mundo todo, duvido que o topo seja aberto à visitação como era em uma das Torres do WTC, é um vento insuportável, deixa todo mundo despenteado a tal (ainda bem que meu cabelo tava raspado quando fiz tal visita Laughing ).

Sou fascinada por megaconstruções, sou apaixonada pelo aeroporto que foi construído numa ilha artificial e tem todo um sistema de amortecimento e umas paradas para compensar o afundamento natural da ilhotinha.

E mais uma coisa, nunca, mas nunca duvida da idéia mais esdrúxula que um arquiteto possa ter, quando a gente cisma, as coisas saem!

Num é a gente que calcula a estrutura mesmo... Laughing Laughing Laughing


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willzinho
MensagemEnviada: Sábado Setembro 15, 2007 13:58  |  Assunto: Responder com Citação





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Ai vem o Tsunami e XUAAAAAAAAAAAA.

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brunodezembro
MensagemEnviada: Sábado Setembro 15, 2007 14:55  |  Assunto: Responder com Citação





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willzinho escreveu:
Ai vem o Tsunami e XUAAAAAAAAAAAA.


Pior que pode ser verdade Shock ,to até preucupado com as olimpiadas 2008,pois segundo uma crença chinesa todo ano do javali (2007,e já acabaram as construçoes Shock ) acontecem os principais terremotos (pior que se você for ver isso é verdade,ano do javali ano de terremoto Shock )
Espero que esse ano não seja assim..


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