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CrisDRJB

Damon Lindelof e Carlton Cuse falam sobre LOST

Acho que ninguém postou essa entrevista por aqui, pelo menos não vi nada. Confused

Eu sempre gosto de ler o que eles falam, principalmente as dicas. Então resolvi traduzir o negócio. Very Happy

Tradução bem bizarra, meu inglês é tosco, mas feita com carinho. Very Happy

Desculpas por qualquer erro terrível na tradução ou qualquer erro terrível no português. Fiz a coisa rapidamente. Very Happy

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Damon Lindelof e Carlton Cuse falam sobre LOST

Damon Lindelof e Carlton Cuse deram uma entrevista na última terça-feira para promover o lançamento de LOST – A Quarta Temporada Completa em DVD e Blu-ray nos Estados Unidos. Também comentaram um pouco sobre a quinta temporada que estréia no dia 21 de janeiro na emissora norte-americana ABC.

(Aviso: A entrevista contém spoilers sobre a temporada atual e as temporadas antigas da série)

Nós vamos saber um pouco mais sobre o passado de Rousseau, Libby e/ou Walt ou estas histórias irão cair no esquecimento, sendo que restam apenas 34 episódios para completar a série?

Carlton Cuse: Spoiler:

Vamos apenas dizer que vocês vão ver mais informações sobre a Rousseau e o Walt, pelo menos. Não podemos comentar sobre quem vai ou quem não vai ter flashbacks. Obviamente, como a história vai para frente, vamos responder as questões em um ritmo mais rápido. Mas algumas coisas - como a história da Libby - estão praticamente finalizadas.

Qual série de televisão que marcou a sua infância e que talvez foi uma influência na sua decisão de seguir uma carreira nessa área?

Damon Lindelof: Obrigado por fazer esta pergunta, April... pois eu era um viciado em TV. Além de ficar muito tempo assistindo desenhos animados (ThunderCats, Voltron e sim, os Smurfs), eu adorava assistir séries mais adultas com os meus amigos, como Dallas. Talvez a origem do meu amor pelo melodrama venha desta série. Entretanto, a série que realmente me marcou foi Twin Peaks, que eu assistia todas as semanas com o meu pai. Ele gravava a série em seu vídeo cassete (lembra deles?) e nós assistíamos novamente logo após o término da transmissão na TV para procurar as pistas e dicas.

A idéia de uma série de TV sendo um mistério e um jogo que gerou centenas de teorias foi um importante precedente (é uma maneira simpática de dizer que nós copiamos esta idéia) para LOST.

Vocês já comentaram que a Nikki e o Paulo não fizeram sucesso com os fãs. Como vocês fazem para manter o público feliz e ao mesmo tempo contar a história que vocês planejaram?

CC: É uma espécie de ponto discutível. Movendo a história para frente fará com que se torne praticamente impossível ajustá-la de acordo com a resposta do público. No momento que a quinta temporada começar no dia 21 de janeiro nós vamos ter escrito 14 das 17 horas e provavelmente a história já estará profundamente ligada com a parte principal da etapa final da temporada. Nesta temporada vamos confiar inteiramente em nossos instintos e decisões, além dos comentários de nossos colaboradores na série, no estúdio e na rede de televisão.

A história realmente chegou a um ponto em que a ficção científica e fantasia não podem ficar em segundo plano. Isso é libertador para vocês, como escritores, ou vocês desejam voltar um pouco para o debate entre fé versus ciência dos episódios mais antigos?

DL: Isso é libertador... mas ao mesmo tempo a série constantemente nos força a evoluir. Não podemos voltar para a ambigüidade da primeira temporada, pois nossos personagens passaram por muitas experiências desde então. Carlton e eu falamos frequentemente sobre o SUPORTE... a forma como a história começa com algo científico, uma epidemia que mata 99% da população do mundo... mas devagar e calmamente transforma-se em um conto místico onde as pessoas estão tendo sonhos proféticos ... e, finalmente, literalmente acaba com a mão de Deus saindo do céu acionando um dispositivo nuclear. Nossa história tem sido sobre uma jornada... mas só porque estamos destacando alguns dos aspectos mais sensacionais da ilha, não significa que estamos abandonando completamente a ciência versus fé da história.

A temporada mais curta faz com que vocês tenham tempo e energia necessários para realizar o que vocês desejam, ou vocês ainda estão sob constante pressão. Vocês ainda estão naquele calendário de fazer as coisas em 8 dias?

CC: Não, ainda estamos com o mesmo calendário, iniciando um novo episódio de oito em oito dias. Apenas a produção global da temporada é mais curta. Quando estamos no meio da produção, é tão agitado como sempre foi. O maior benefício de fazer somente 17 episódios por ano é o ritmo. Não ficamos naquela situação de escrever episódios "parados". Isso realmente nos permite manter o pé no acelerador.

Vocês acham que acompanhando todas as coisas relacionadas com a série (ARGs, jogos, livros...) é essencial para compreender a mitologia? Há algum risco de perder os telespectadores casuais que não conseguem acompanhar a complexa mitologia da série?

CC: Consideramos as coisas relacionadas com a série como sendo uma informação extra, mas não são essenciais. A nossa regra é que você não precisa assistir mais nada além da série em si, a série mostrada na TV, para entender completamente (ou pelo menos o máximo possível) a história.

Quando vocês estão separando as histórias, vocês escrevem de acordo com a qualidade de um determinado diretor? Por exemplo - desenvolvimento do personagem = Stephen Williams, Ação = Jack Bender - ou vocês escrevem a melhor história possível e deixam a sua incrível produção descobrir como trazer vida para a história?

CC: Não, vamos separando os episódios independentemente de quem vai dirigi-lo. De fato, o calendário dos diretores é bastante variável, muda com freqüência e nós ficaríamos malucos tentando colocar tal episódio para tal diretor.

O show continua a retornar à religião e ao misticismo oriental. Quanto disso é do seu interesse pessoal e quanto disso é apenas fachada?

DL: Bem... tentamos administrar a série com todo o tipo de símbolo religioso, dependendo do tipo de história que estamos contando. A religião e o misticismo oriental é algo que começou a aparecer com freqüência quando começamos a falar sobre a Iniciativa Dharma, mas o pensamento era mais sobre... "E se esses hippies de Ann Arbor, Michigan fossem meio que parecidos com os Beatles e pensassem que uma viagem para a Índia poderia ser um renascimento espiritual para eles?". Esperamos que quando tudo estiver dito e terminado, os temas da série serão universalmente espirituais, pelo menos é nisso que queremos chegar.

É de conhecimento geral que o Ben era um personagem que chegou, combinou com o público e a história. Quais outros atores/personagens combinaram com a história e surpreenderam vocês e quais não surpreenderam?

CC: Boa pergunta. E você está certa sobre Michael Emerson. Ele é o maior exemplo de um personagem que adoramos além das nossas expectativas. Eu diria que Desmond também está nessa categoria. O público realmente se apaixonou por ele desde o início e ele rapidamente foi para a parte dominante de nosso elenco. Nikki e Paulo foram menos felizes. Tentamos apresentá-los fora do conjunto principal da série e o público reclamou. Nós escutamos as reclamações e matamos ambos.

Sabe-se que várias séries perdem a sua qualidade e popularidade com a inclusão de histórias absurdas e fora do comum, perdendo seu encanto. Vocês acham que pode acontecer o mesmo com uma série cheia de surpresas e nas curvas do tempo como LOST? Em outras palavras, com que freqüência vocês dizem, "Hmm, estamos indo longe demais."?

CC: Nós realmente tentamos incluir e incluímos histórias absurdas e fora do comum o tempo todo. A última coisa que queremos que aconteça é sentir que a série está seguindo um padrão cansativo. Na verdade, Spoiler:

nesta temporada vamos introduzir uma nova narrativa. Não os tradicionais flashbacks e flashforwards. Estamos sempre tentando manter a narração da história surpreendente.

Vocês já confirmaram anteriormente que Michael está morto. Ao que parece, o mesmo aconteceu com a Claire. Mas nós ainda não temos certeza sobre o destino do Jin. O destino de ambos os personagens será resolvido na quinta temporada?

DL: Boa pergunta. Spoiler:

Eu só não concordo com a suposta morte da Claire. Só se você quis dizer que ela está cochilando no meio da sujeira (o repórter se referiu a morte da Claire como "she has also taken a dirt nap") Nós não vimos ela pela última vez em uma cabana com o misterioso Christian Shephard? Sobre o Jin, com certeza vamos ver ele na quinta temporada, mas como temos passado, presente e futuro, quem sabe quando vamos ver ele.

Como vocês mantêm controle de todos os ângulos complicados da trama? Têm-se personagens em flashforwards e flashbacks e todos estão conectados de alguma forma... como vocês mantêm controle disso?

CC: Não acho que Damon ou eu ganharíamos uma competição de perguntas sobre LOST, mas nós obviamente sabemos os detalhes gerais de tudo e mantemos estes detalhes em nossas mentes. Mas Greg Nations mantém uma série de bíblias e cronologias e gráficos, os números de dias da história e, você sabe, ele é o tipo de detentor da sabedoria de LOST. Então quando há uma pergunta sobre a continuidade ou quando um evento ocorre em relação a um outro evento, Greg pode planejar a idéia de acordo com a série. Então ele é um recurso inestimável e ele é o cara que confere se tudo faz sentido ou, pelo menos, faz tanto sentido como nós queremos que faça sentido.

DL: Você sabe, a cronologia do série se tornou muito complicada, especialmente quando começamos a fazer os flashforwards. Anteriormente, era simplesmente o que aconteceu antes do acidente: Sawyer encontrou o pai do Jack em um bar na Austrália, ou, Walt e Michael entram no Oceanic 815. Agora que estamos no futuro, e nós estamos contando histórias do futuro fora de ordem, então no ano passado tivemos o Jack barbudo, sonolento e viciado em pílulas gritando com a Kate: "Nós temos que voltar!" E esse ano você está vendo Jack nos flashforwards de outras pessoas, obviamente antes daquela série de eventos em Through The Looking Glass terem ocorrido, por isso... ele está testemunhando no julgamento de Kate ou ele está visitando Hurley em um hospício, e é preciso planejar em que tempo estes eventos ocorrem em relação aos outros. Não é um trabalho fácil.

Vocês ficam surpresos com as pessoas pesquisando minuciosamente sobre a série?

CC: De fato, sim. É satisfatório, mas é meio que difícil de entender. Na verdade pensamos em fazer uma série que seria legal e interessante e nunca imaginamos que as pessoas se dedicariam tanto em pesquisar as complexidades disso no nível que eles fazem. Acho que LOST foi realmente um pioneiro no tipo de conexão entre uma série de televisão e a internet. A internet realmente deu aos fãs uma oportunidade de criar uma comunidade em torno da série. Isso era algo que realmente não foi planejado, apenas cresceu com o rumo da série.

Há muita discussão entre os fãs que qualquer explicação não-racional ou fictícia ou mágica dos acontecimentos da ilha é completamente inaceitável, é como esquivar-se das responsabilidades. Até agora, há explicações científicas plausíveis para tudo que está acontecendo, as pessoas têm aceitado o que está acontecendo. Serem desafiados pelos telespectadores e pela imprensa é preocupante?

DL: Bem, primeiramente, eu iria contestar esta afirmação, e dizer, como é que Yemi caminhando pela floresta, o falecido irmão de Eko, têm uma explicação científica? Acho que você ia argumentar que ele não está andando pela floresta, que tudo isto está acontecendo na cabeça do Eko, que é uma alucinação. Poderia ser esse o caso, é isso...?

Assistindo a quarta temporada em uma ou duas sessões, em DVD, vocês acham que há uma quebra no estilo entre os episódios feitos antes da greve dos roteiristas e os episódios feitos após a greve?

DL: Espero que não. A verdade é que projetamos - pelo menos aproximadamente - toda a temporada com 16 episódios... indicando o que e onde iriam acontecer tais coisas. Nesse desenho original, havia alguns episódios com maior destaque para o pessoal do cargueiro (Faraday, Miles e Charlotte), que foram empurrados para esta temporada, mas mais importante ainda, coisas como a apendicite do Jack e o Keamy chegando à vila dos Outros (New Otherton) e matando Alex aconteceram mais cedo do que havíamos planejado, devido ao colapso do calendário. Penso que se houver um sentimento de separação entre os oito primeiros episódios (que termina com Meet Kevin Johnson) e as seis horas finais, é que a história está realmente se movendo em um ritmo muito mais rápido do que estávamos tradicionalmente acostumados.

Será que a nova estrutura (e experimentação) de flashbacks e flashforwards na quarta temporada faz com que vocês fiquem encorajados para explorar ainda mais a estrutura da série na quinta temporada?

DL: Sim - o fato de o público ter aceitado a mudança de rumo na série nos encorajou há ficar um pouco mais soltos com a forma como vamos conduzir (desde que nunca estejamos em ponto morto!) a história. O legal sobre a quinta temporada é que leva algum tempo para o seu cérebro absorver totalmente o desdobramento da história... mas esperemos que, uma vez que você entenda a história, você vai perceber que estamos tentando algo novo, uma vez mais.

Como vocês vêem os DVDs de LOST - eles são parte integrante da série? Eles são extensões da mesma? E quais são os seus pensamentos sobre as pessoas assistirem LOST na TV uma vez por semana ou assistirem LOST em DVD, todos os episódios de uma só vez, com poucos intervalos?

DL: Os DVDs são definitivamente parte integrante da série. Sempre pensamos que um episódio de LOST foca em vários níveis diferentes... eles são praticamente feitos para serem vistos novamente. Na realidade, a idéia de mostrar os Easter Eggs escondidos nos episódios da série... isso é feito exatamente para ser visto no DVD. Pessoalmente, eu amo ver os meus programas favoritos (especialmente séries como DEXTER), um episódio após o outro. Penso como seria frustrante ler os livros do Harry Potter e ler somente um capítulo de cada vez, uma vez por semana. Eu praticamente me mataria.

Por ter temporadas com episódios menores, vocês sentem que a narrativa tornou-se muito mais fácil - ou vocês sentem remorso e frequentemente pensam "Cara, seria ótimo ter mais três episódios"?

DL: A narrativa nunca foi fácil... mas nós sempre achamos que "menos é mais". A reclamação que sempre tivemos nas primeiras temporadas da série é que a história não estava evoluindo rápido o suficiente - "parada" - que, infelizmente, é uma tática necessária quando você está fazendo 25 episódios por ano. A verdade é que nós realmente gostamos desses episódios mais parados ("Claire envia uma mensagem em um pássaro?"), mas a série é muito mais divertida de escrever quando podemos simplesmente dar a vocês algo substancioso do que um zilhão de pequenas coisas que nunca deixam vocês completamente satisfeitos.

Agora que vocês estão próximos de terminar de escrever a quinta temporada, qual é a sensação de saber que vocês estão tão perto de completar esta odisséia? Isso trouxe reflexões ou sentimentos que vocês não esperavam no decorrer da história?

CC: Acho que todos nós, que trabalhamos na série sabemos que é uma experiência especial. A nossa capacidade de negociar uma data final para a série bem antes de ela acabar, creio eu, é inédito na TV. Isso nos deu um senso real de como vai ser a jornada. Normalmente quando você trabalha em uma série de TV você nunca sabe quando isso vai acabar. Você apenas tenta sobreviver temporada após temporada. Não estamos muito perto do final para começar a sentir nostalgia, mas eu acho que todos nós reconhecemos que tivemos a chance de fazer algo realmente extraordinário. Eu estava vendo todos os bônus e pensando sobre as características especiais da alquimia de LOST. Você pode fazer o seu melhor como um escritor, mas na TV você também precisará de um grande elenco, equipe, diretores, compositor, etc. Você realmente vê nesses bônus a colaborativa forma de arte que é isso. Nós somos verdadeiramente abençoados que todas essas pessoas talentosas trabalham juntos neste projeto. A jornada de fazer uma série ao longo de seis anos e o tempo que isso leva realmente te faz uma família - e nós somos uma família tão feliz e funcional como eu jamais tinha visto ou trabalhado antes.

Ainda teremos flashbacks ou flashforwards na próxima temporada?

CC: Spoiler:

Sim, haverá ainda flashbacks e flashforwards, mas não estamos nos limitando somente a esta forma para contar a história. Nós ainda amamos mostrá-los e vamos mostrar quando for apropriado. Existem ainda alguns flashbacks legais para contar sobre nossos personagens.

Há muita preocupação entre os fãs sobre como a série irá funcionar sem a química de todos os personagens reunidos no mesmo lugar. Essa separação é algo que vocês vão abordar na quinta temporada, ou isso é parte das duas temporadas finais da série?

DL: Estamos preocupados, também! Acho que todos, escritores e fãs, consideram que a série está no seu melhor quando nossos personagens estão todos juntos... mas o que interessa é que a história está em constante mudança para mantê-los separados. Vamos encarar os fatos: separação faz com que você se importe mais com determinada pessoa... não há nada mais doce que um reencontro. Tudo que podemos dizer neste momento é que, se tivéssemos que passar toda a quinta temporada com os Oceanic Six tentando voltar para a ilha, temos plena consciência de que o público nos estrangularia.

Parece que a próxima temporada terá um conjunto de histórias estruturadas em duas linhas de tempo. Isto significa que vocês têm de delinear a história da temporada com uma antecedência que vocês nunca fizeram antes?

CC: Nossa maneira de contar a história mudou drasticamente, uma vez que fomos capazes de negociar uma data final para a série. Antes disso, não sabíamos se a mitologia iria durar duas temporadas ou sete temporadas. Assim que soubemos que haveria apenas 48 episódios para terminar a série, fomos capazes de iniciar o final da jornada. Nós trabalhamos em três níveis. Primeiro temos discussões sobre a mitologia e colocamos os eventos de referência em um esboço rápido. No final de cada temporada temos uma reunião entre os escritores onde vamos discutir a próxima temporada em detalhes. Então, separa-se cada episódio e vemos aonde chegamos ao final de cada separação. Nós nos damos uma grande liberdade para ouvir a série e reagir - escrevendo mais ou menos para vários personagens ou situações dependendo de como elas combinam com a história.

Em relação à estátua de quatro dedos e algumas outras coisas que aconteceram ao longo dos anos anteriores na série, veremos respostas para essas perguntas?

CC: Spoiler:

Sim, veremos mais sobre a estátua. Na medida em que vamos para o final da quinta temporada e entrarmos na sexta temporada, definitivamente teremos mais respostas.

Com o final da série em 2010, vocês planejam fazer um filme?

DL: A resposta é não, Brian. Pelo menos não por nós. Nós sempre sentimos que a série deveria acabar onde começou... na TV. Levar os nossos personagens para uma espécie de suspense onde o público não tem as respostas que eles buscam e depois dizer, "Agora paguem 10 dólares, comprem uma pipoca e nós daremos as respostas que faltam para vocês!" seria a pior coisa do mundo.

Se vocês tiverem que escolher o momento fundamental da quarta temporada, qual seria? E por quê?

DL: Difícil, mas um momento que eu lembro é a última cena entre Jack e Locke na estufa. Obviamente, as ramificações de Locke dizendo para Jack (de novo) que ele não deveria sair da Ilha... mas se ele sair, ele precisa mentir sobre tudo o que aconteceu... é essencialmente o início de toda a história dos Oceanic Six. Pensamos que é bem legal que a idéia de mentir foi do Locke, mesmo que Jack não pense dessa forma. E agora que Jack está de pé ao lado do caixão de Locke, a relação entre esses dois homens se torna central para o final da nossa história.

Quando que teremos Blu-ray das duas primeiras temporadas?

CC: Não há nenhum plano de lançar as duas primeiras temporadas em Blu-ray. Mas eu apostaria muito dinheiro que quando a série terminar, haverá um box com todas as temporadas disponíveis em Blu-ray.

Você já mencionou o Desmond. O reencontro de Desmond e Penny no final da quarta temporada foi um dos melhores momentos da série. Nada acontecerá na quinta temporada para ameaçar os dois, certo?

DL: Spoiler:

Sinto muito, Daniel. Errado. Errado.

Vimos muito de Christian Shephard na quarta temporada. Isso está ligado ao caixão vazio que Jack descobriu na primeira temporada?

DL: Spoiler:

Na verdade sim, acho que podemos dizer que veremos Christian de novo na quinta temporada. Afinal, qual o mistério daquele tênis brancos que ele aparece usando na primeira temporada?

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Tradução tosca feita por mim. Por favor, sem risos.