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23/05/2010
ABC: 6x17/18 - The End
25/05/2010
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6x17/18 - The End
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Viagem no Tempo: Imutabilitade X Correção de Curso |
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Autor |
Mensagem |
Grisalho
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Sexo: Idade: 44Registrado em: Segunda-Feira, 3 de Abril de 2006 Mensagens: 277 Tópicos: 1 Localização: Salvador
Grupos: Nenhum |
digo_s, vou perguntar a você, com enfoque na Teoria da Imutabilidade, sem ironia, nem intuito de provocação, blz?
O próprio Faraday já afirmou que o Desmond é especial...
Na sua opinião, o que torna o Desmond especial, segundo a Teoria da Imutabilidade?
_________________ LOST = A Viagem + Alma Gêmea + Torre de Babel
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digo_s
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Sexo: Idade: 41Registrado em: Terça-Feira, 7 de Março de 2006 Mensagens: 892 Tópicos: 7 Localização: Rio de Janeiro/RJ
Grupos:
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Grisalho escreveu: |
digo_s, vou perguntar a você, com enfoque na Teoria da Imutabilidade, sem ironia, nem intuito de provocação, blz?
O próprio Faraday já afirmou que o Desmond é especial...
Na sua opinião, o que torna o Desmond especial, segundo a Teoria da Imutabilidade? |
Não sei com certeza.
Mas obviamente ser especial não significa q ele pode mudar a linha única do tempo, pode significa outra coisa certo?
O especial ao meu ver é q o fato de ele não lembrar de algo, pode não necessariamente significar q aquilo nunca aconteceu. A mente dele é uma viajante no tempo, por isso ele seria especial.
Dai eu penso o seguinte, na hora q ele fala com o Sawyer q não adianta tentar falar com o Desmond porque o Desmond não conhecia ele então significava q aquilo nunca tinha ocorrido, duas coisas podem ter passado pela mente do Faradey:
Ele não tinha ainda se tocado q Desmond era especial pensou nisso depois q a galera foi embora e arriscou tentar falar com o Desmond.
Ele disse aquilo só pra se livrar do Sawyer e os outros porque ele queria falar com o Desmond sem interrupções.
Pode não ter ficado claro ou não ter respondido tudo q você queria saber, mas é só perguntar de novo mais específico q respondo na boa.
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Grisalho
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Sexo: Idade: 44Registrado em: Segunda-Feira, 3 de Abril de 2006 Mensagens: 277 Tópicos: 1 Localização: Salvador
Grupos: Nenhum |
Valeu, digo_s. É que eu só tenho pensado no Desmond sob o ponto de vista do que afirmam Faraday e Mrs. Hawking. Ambos deixam transparecer que ele é especial e ambos fazem questão de afirmar que a linha do tempo é única e não pode ser modificada.
Mas pra que "diabos" Faraday e Mrs. Hawking deixam sempre a entender que Desmond é especial, se nem mesmo ele pode modificar o rumo dos fatos? O que haveria de especial em ter aquelas interações temporais ou "visões" e não poder modificar uma palha sequer do destino?
Ainda não encontrei um sentido, uma direção, para tentar investigar que "dons" teria o Desmond. Sei que o Desmond é uma peça-chave, mas confesso que não consigo enxergar seu real papel na história. Pensando bem, o Desmond por enquanto seria apenas um "coitado", "sofredor", atormentado por "visões" que nem ele mesmo entende. Ainda bem que ele é bem cabeça-dura e continua seguindo o que essas "visões" determinam.
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digo_s
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Sexo: Idade: 41Registrado em: Terça-Feira, 7 de Março de 2006 Mensagens: 892 Tópicos: 7 Localização: Rio de Janeiro/RJ
Grupos:
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Grisalho escreveu: |
Valeu, digo_s. É que eu só tenho pensado no Desmond sob o ponto de vista do que afirmam Faraday e Mrs. Hawking. Ambos deixam transparecer que ele é especial e ambos fazem questão de afirmar que a linha do tempo é única e não pode ser modificada.
Mas pra que "diabos" Faraday e Mrs. Hawking deixam sempre a entender que Desmond é especial, se nem mesmo ele pode modificar o rumo dos fatos? O que haveria de especial em ter aquelas interações temporais ou "visões" e não poder modificar uma palha sequer do destino?
Ainda não encontrei um sentido, uma direção, para tentar investigar que "dons" teria o Desmond. Sei que o Desmond é uma peça-chave, mas confesso que não consigo enxergar seu real papel na história. Pensando bem, o Desmond por enquanto seria apenas um "coitado", "sofredor", atormentado por "visões" que nem ele mesmo entende. Ainda bem que ele é bem cabeça-dura e continua seguindo o que essas "visões" determinam. |
Olha, ai ta mais uma confusão q vejo algumas pessoas fazer.
Faradey e Mrs. Hawking são exatamente os opostos nessa história.
Faradey acredita na imutabilidade, e Mrs. Hawking pelo q falou pro Desmond acredita na correção de curso.
O negócio é q as duas teorias pregam coisas parecidas. Só q uma é mais radical q a outra.
Na imutabilidade NADA pode ser mudado.
Na correção de curso somente o PRINCIPAL não pode ser mudado.
E ninguem nunca disse q o Desmond ser especial era bom pra ele, hehehe.
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reinaguimar
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Sexo: Idade: 42Registrado em: Segunda-Feira, 23 de Julho de 2007 Mensagens: 1.149 Tópicos: 20 Localização: Betim
Twitter: @reinaguimar
Grupos:
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digo_s, cara, bom dia!
digo_s escreveu: |
reinaguimar escreveu: |
Outro ponto, a conversa de Christian com Locke, é claramente evidenciada que o Ben tinha o conhecimento do "livro" e deixou Locke agir e depois manipular o rumo da forma como ele - Ben, quis.
Ontem revi o episódio que Locke visita a cabana de Jacob e 2 coisas ficaram claras para mim:
1- Existe o "livro" - afinal foi embasado nele que o Keamy, viu para onde o Ben estava indo, "Protocolo Secundário".
Então meus caros, sim eu concordo com vocês que existe algo escrito e até então imutável, porém:
2 - Quando Christian encontra Locke, ele disse que a ilha precisava ser movida, e afirmou que quem deveria o faze-lo deveria ter sido Locke.
Logo, algo me diz que o curso foi alterado.
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Olha, acho q vocês tão confundindo as coisas.
O "LIVRO" é só uma metáfora, não existe um livro.
Acho q a gente deixou bem claro quando falou disso q quem ta dentro da história não tem como olhar de fora como a gente faz. As informações q eles podem conseguir sobre acontecimentos futuros só podem ser obtidas a traves de viajantes no tempo, como a Charlotte fala com o Faradey, ou o Richard e o Locke conversando entre si.
Se Ben sabe ou soube de alguma coisa, é porque alguém contou pra ele, alguém q já esteve em outro tempo.
Na série Também existem visões, mas sua natureza não é clara, e a principio elas não mostram o futuro exato, ou seja, não são provas incontestáveis do q vai realmente acontecer.
Keamy sabia q Ben ia pra orquídea porque Widmore deve ter falado q ele iria pra lá caso a situação ficasse crítica. Não sabemos oq o Widmore sabe sobre a ilha, mas obviamente tem algum conhecimento da estação orquídea, não necessariamente precisa saber o futuro nem nada. |
Cara, quem criou a informção "livro" foi vocês, só a utilizei para expor que concordo que possa existir, assim como percebi que o Grisalho também o fez, e muitos outros tem feito.
Realmente a teoria de existir algo já predeterminado é boa. (leia - ponto)
Referi-me ao termo livro, pois o Keamy, le algo, e Wildmore, sei lá, o fato de ter um protocolo contendo:
Estação Flecha,
Estação cisne,
Estação orquidea, (se o ben liberar o lostzilla em você, é pq ele vai pra la)
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Foi apenas uma referencia. (leia-se - Ponto novamente)
digo_s escreveu: |
Christian falou pro Locke mover a ilha. Esse é o único fato. Christian não precisa ter nenhum conhecimento da linha do tempo para falar isso. Não precisa ter sido mudado para Locke não ter movido a ilha na primeira vez e não o Ben, pelo contrario, já estava escrito q tinha q ser o Ben a mover a ilha primeiro já q Locke nos saltos do tempo foi ver o Richard no passado e aquilo já tinha acontecido. Então tudo aconteceu como sempre teve q acontecer.
Só q Cristian q queria q o Locke tivesse movido a ilha e não o Ben, e por isso deu merda.
Isso é igual a eu mandar alguém fazer alguma coisa, e esse alguém mandar outra pessoa no lugar. Depois eu dou esporro no cara porque era pra ele ter feito e não mandado outro fazer. Ninguém precisa saber nada sobre o futuro nessa história.
Então volto a frisar algumas coisas importantes sobre a teoria da imutabilidade:
Tudo esta escrito, nada pode ser mudado.
Ninguém q participa da historia tem a visão de fora e sabe oq está escrito. Isso não é "História sem fim".
Qualquer informação q alguém tenha do futuro foi gerada por um observador q viajou no tempo.
alguém do futuro pode ir ao passado e contar coisas, se ele não mentiu estas coisas vão acontecer não importa oq ninguém faça.
alguém do passado pode ir ao futuro e voltar e contar tudo oq viu. Oq ele viu vai acontecer não importa oq ninguém faça.
As viagens no tempo já estão contidas na linha única do tempo, por isso nada pode ser mudado. |
você vai me desculpar, mas, aí é que esta a questão, acredito que o se o Christian, não pode determinar quem iria tomar a atitude, então, como disse apartir desse momento começou a haver a alteração.
Mas, veja bem, independente de quem moveu, ou irá mover, no fim a ilha mudou de lugar.
Como já debatemos desde o inicio e acredito que o que eu falei só vai trazer uma contra resposta, que provavelmente já tratamos aqui n vezes, então, o que digo é o seguinte:
Penso, que o curso foi provisoriamente alterado, e que seu rumo será retomado!
Penso, que os flashes acontecem porque não há como determinar se o que aconteceu naquele intervalo é realmente real.
Penso, que exista um "livro" onde o curso já estava predeterminado.
Penso, que não posso determinar até quando uma teoria é melhor ou mais real que a outra.(O que me faz lembrar da irmã de Juliet - que o Ben mostrou no monitor da Flecha)
Penso, que o Lekeeon esta certo ao afirmar que Jacob é Locke. (Em outro tópico)
E por ultimo,
Penso, que aquele a analise naquele tabuleiro de xadrez feita por mim e pelo Gourmet e ainda não encerrada, traz muito mais informação do que aparenta!
Abraços
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Lekeeon
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Sexo: Idade: 35Registrado em: Quarta-Feira, 4 de Outubro de 2006 Mensagens: 1.582 Tópicos: 18 Localização: São Paulo
Twitter: @LeonIdris
Grupos:
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reinaguimar escreveu: |
Penso, que o curso foi provisoriamente alterado, e que seu rumo será retomado!
Penso, que o Lekeeon esta certo ao afirmar que Jacob é Locke. (Em outro tópico)
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Aproveitando que fui citado, vou comentar sobre esse ocorrido do "leme" girado por Ben e não por Locke; e também sobre Jacob-Locke.
Jacob ser Locke, pelo menos em minha teoria, propõe que ainda veremos Locke se tornar Jacob, e que, portanto, a morte de Locke fora da ilha, foi determinante para que ele, após voltar para a ilha, se tornasse Jacob de alguma forma.
Caso isso realmente ocorra (lá pela sexta temporada talvez, com uma viagem no tempo BEEM para o passado. Black Rock e tal), ficará confirmado que era Ben quem tinha de mover a ilha no Season 4 Finale.
Ben precisava mover a ilha por motivos básicos:
- Somente ele teria a capacidade de "preparar o terreno" para quando Locke também saísse da ilha.
- Ben precisava estar lá fora para cuidar do corpo de Locke e levá-lo de volta à ilha.
Mas, ao meu ver, o principal indício de que tudo ocorreu exatamente como previsto, e que portanto não houve mudança alguma, é que Jacob sendo o próprio Locke, saberia de tudo o que viria a ocorrer e então daria propositalmente informações escassas à Locke, em Cabin Fever.
E veja, Jacob diz: "The good news, is that you're here now."
As boas notícias é que Locke (como sempre ocorreu na ilha) chegou no local certo, no momento certo. Era naquele momento que Locke deveria estar na câmara do leme. Se não fosse assim, Richard jamais encontraria Locke no passado, jamais receberia a bússola e jamais iria de encontro com Locke bebê criança.
Ou seja, Locke chegou exatamente onde deveria, e isso ocorreu naturalmente. Lá no Season 4 Finale, Jacob deu poucas informações sabendo que Ben tomaria as rédeas. Se Jacob precisasse garantir que apenas Locke movesse a ilha, ele daria informações cruciais: como faz para mover a ilha? O que acontece depois de mover a ilha (ou seja, a pessoa sai da ilha)?
Mas não! Jacob não deu essas informações! Ele fez isso apenas em This Place is Death.
Somente agora, Locke ficou sabendo que tinha de encontrar Mrs. Hawking em Los Angeles; somente agora Locke sabe que sairá da ilha após movê-la, pois Ben disse que isso ocorreria. E o principal, devido aos clarões, Locke sabe (por meio de Richard) que terá de morrer lá fora.
Ben, por mais que nós pensemos o contrário, está agindo como um peão, mas um peão esperto, que mesmo fazendo suas obrigações, tenta adquirir resultados que o beneficiem.
Antes de mover o leme, Ben diz: i hope you're happy now, Jacob.
Bom, sinto que a fome que sinto agora me impediu de colocar todos os pontos necessários nessa discussão, e de colocá-los da melhor forma também. Portanto, esperarei respostas para esclarecer mais algumas questões desses eventos.
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reinaguimar escreveu: |
Penso, que exista um "livro" onde o curso já estava predeterminado.
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Ao ler isso, não posso deixar de lembrar da resposta que dei no outro tópico sobre viagens no tempo. Portanto, colarei abaixo o que postei lá.
Dessa forma, volto a esclarecer (para você e para quem não pôde ler o outro tópico) como a IMUTABILIDADE funcionaria em LOST, e (para quem gosta de também questionar a vida) em nossa existência.
Citação: |
O Futuro não precisa estar escrito para que ele seja apenas um. Imutável.
O que faz o destino ser imutável é a influência do que veio antes.
As regras determinam isso.
Imagine um dado. Cada um dos lados desse dado têm 1/6 de probabilidade de caírem virando para cima.
Mas isso significa que, de fato, todos os seis lados terão a mesma chance de cair para cima? Sim? Não?
Imagine o dado na sua mão, antes de ser jogado. O que determinará que apenas um dos lados caia, é, pelo menos: a forma como ele está posicionado em sua mão, a intensidade que você aplicará ao jogá-lo e, basicamente, a altura de que ele será jogado. Junte tudo isso à gravidade do nosso planeta e a superfície que o dado encontrará ao cair.
Todos esses detalhes funcionando juntos, exluirão os outros cinco lados e farão que apenas 1 caía para cima.
Dentro das milhares de características de cada jogada, o resultado do dado será único. Não existe possibilidade, a cada jogada, de haver outro resultado.
Agora, eu te pergunto: estava escrito, no livro do universo, o resultado desse dado? O universo precisa ser uma máquina para gerenciar o que ocorrerá?
Não.
As regras do universo dão conta disso.
Agora imagine esse esquema todo funcionando em qualquer lugar. Dentro do seu cérebro, por exemplo. Aí dentro, existem milhões, bilhões, de probabilidades. Mas uma série de eventos (que estão completamente além da nossa capacidade de descoberta e cálculo) determinarão e farão que apenas um resultado seja obtido. É assim que nós tomamos decisões. Não há um nanosegundo sequer, onde consigamos nos livrar das regras da vida e fazer algo inesperado.
O humano, como tudo, é previsível.
O problema, é que é complexo demais para nós mesmos calcularmos.
Portanto, o futuro pode estar em processo de criação, sim. Mas isso não possibilita, de modo algum, a existência da incerteza; a inexistência da imutabilidade.
E combinando isso à checkpoints do destino, entenda: costumamos marcar eventos, uma morte por exemplo, como destino. Mas determinar apenas o fim como destino, é um foco limitado. O nosso destino, o futuro da nossa vida nesse caso, é o correspondente à cada milionésimo de segundo em que estamos vivos! E não à eventos de tempos em tempos.
Se uma morte, que ocorre de determinada maneira, é invevitável, tudo que a precede também é. |
_________________
The future is history
Welcome to the land of the living.
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Renata66
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Sexo: Idade: 58Registrado em: Sábado, 4 de Março de 2006 Mensagens: 1.618 Tópicos: 10 Localização: SP
Grupos: Nenhum |
digo_s escreveu: |
Eu queria saber q explicação as pessaos q defendem q as coisas podem ser alteradas vão dar pro fato de a Charlotte já ter visto o Daniel no passado "antes" dele viajar no tempo para aquela época.
Queria saber se alguém se convenceu depois daquela cena q a teoria do da linha do tempo única é mais correta.
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Deixa ver se eu entendi: você está dizendo que, apesar dos avisos do Daniel para ela não voltar, ela vai voltar e vai morrer, confirmando o que aconteceu. Sim, com certeza,disso não há dúvidas, já discutimos sobre o bloqueio da memória, creio que seja uma boa explicação. Acho que a questão aqui é o fato do Daniel já saber algo sobre o futuro dele e como isto vai influenciar nas suas atitudes daqui pra frente.
Vamos ver: ele sabe que o passado não pode ser alterado, então não adianta avisar a Charlotte para não voltar para ilha. Mas ele agora também sabe que ele vai falar sobre isso com a Charlotte, pois é uma memória dela, ou seja, para ela isto já aconteceu!
E então, como ele vai sair dessa? O que você faria no lugar dele?
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cesarezambon
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Sexo: Idade: 40Registrado em: Quinta-Feira, 9 de Agosto de 2007 Mensagens: 295 Tópicos: 6 Localização: Campinas - SP
Grupos: Nenhum |
Renata66 escreveu: |
Inicialmente, gostaria de entender pq tem gente que acha tão absurdo uma mescla das 2 teorias. Sinceramente, na minha opinião, me parece o mais razoável em se tratando de LOST. Inclusive, a meu ver, já foram dadas algumas pistas neste sentido... especialmente o fato de alguns personagens enfatizarem repetidamente que o curso da história não pode ser mudado. |
A questão não é essa. As duas teorias são completamente opostas. Vou me citar aqui de novo, pois acho que isso ficou claro após as acalouradas discussões no falecido tópico oficial de viagens no tempo.
Citação: |
Na minha visão, se anulam completamente, já nos próprios pressupostos de cada uma. Primeiro é preciso entender que “linha temporal” é uma coisa e “história” (ou “cadeia de eventos”) é outra. Ambas teorias defendem que só há uma linha temporal, o que significa – não há universos paralelos. Ponto – as semelhanças acabam aí.
O pressuposto básico da Correção de Curso é que pode haver mais de uma história – história original e história corrigida. Não faria menor sentido falar em “correção” se só houvesse uma história. “Correção” significa que algo foi corrigido, portanto, mudado. Os viajantes podem voltar ao passado e viver de novo o mesmo momento que já havia sido vivido antes, alterando a cadeia de eventos. Eles de fato realizam alterações no passado, com a única ressalva de que tais alterações não alteram o curso geral dos acontecimentos.
A teoria da continuidade nega veementemente a existência de duas ou mais histórias – só há uma única linha temporal e uma única história – cada instante do tempo só é real (só pode ser vivido) uma única vez. Quem viaja ao passado vive esse passado como se fosse presente, mas tudo que ele fizer lá é o que já aconteceu lá no passado na única vez que aconteceu.
Desmond em Flashes Before Your Eyes
1-Correção de curso: havia uma história original em que Desmond terminou com Penny por qualquer razão e se alistou no exército. Nessa história, a velhinha Hawkings nunca apareceu. Depois, sua mente do futuro voltou ao passado e causou alterações. Aí a velha apareceu para corrigir e evitar que as alterações comprometessem o curso da história.
2-Continuidade: a mente de Desmond de 2004 viajou pro passado e viveu os acontecimentos que aconteceram uma única vez, naquela época. Ao reassumir o controle, a mente do passado tinha apenas algumas vagas lembranças do que havia ocorrido durante o lapso e criou algumas memórias fictícias para preencher as lacunas (vide meu post da pag anterior). A descoberta do que realmente ocorreu só viria em 2004 quando a viagem ao passado ocorreu. |
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Renata66 escreveu: |
(Obs: espero que esta teoria aí do Dr Chang não seja spoiler, mas acho que não faria uma dessas, né cesarezambon?) |
Obviamente não é spoiler. É apenas algo que eu tenho que supor para ser coerente com a teoria que eu defendo (Imutabilidade)
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Citação: |
Dito isto, vamos falar sobre o Desmond. O Desmond difere dos outros personagens pq é capaz de viajar no tempo mentalmente (sem estar à beira da morte), consegue recuperar lembranças do passado e fazer uso destas informações de alguma maneira útil. Então por isso ele é "especial" e por isso as "regras não se aplicam" a ele. Mas então qual o propósito de ter acesso às informações privilegiadas do futuro antes que seja tarde demais? Penso que seja possível que o Desmond possa utilizar estas informações em seu benefício ou dos outros. Em outras palavras, ele é capaz de saber o que está escrito no livro - coisa que as outras pessoas, ou pelo menos a grande maioria, não é - e assim ele tomará decisões com o intuito de alterar aquilo que está escrito. Estas ações realizadas por ele podem alterar ou abalar o curso previsto, o que desencadeará uma série de reações - ou eventos - no sentido de uma correção deste curso o mais rápido possível. |
Ótima teoria. Só discordo quando você diz que ele pode alterar ou abalar ou curso. Acho que ele pode obter as informações e agir com base nelas. Mas isso não altera o "livro" - ele apenas consegue levar vantagem sobre os "pobres mortais" que só conseguem enxergar a cadeia de eventos na ordem cronológica.
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Explicação do Lekeeon sobre o Ben ter movido a ilha no lugar do Locke - assino embaixo tudo.
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Sobre o Faraday tentar mudar o passado. Ele não precisa ter ficado louco ou cego de amor ou coisa parecida. Basta dizer o seguinte - Faraday não é Deus. Sim, ele é um cientista que aparentemente conhece os mecanismos lógicos das viagens no tempo. Mas isso não faz dele um ser superior que consegue enxergar o mundo pelo lado de fora. Ele é partícipe da cadeia de eventos. Pode ser que no passado ele tenha visto, ouvido ou percebido algo que o fez acreditar que estava errado - que o passado podia ser alterado. Ele pode ter sido enganado ao interperetar mal um evento ou uma cadeia de eventos. Isso é absolutamente possível, mesmo sendo ele um cara inteligente. Se ele pudesse ver tudo de fora, ele veria que na verdade tudo aquilo aconteceu exatamente como tinha que acontecer. Mas ele é só um humano - ele pode se enganar. O mesmo vale pro Cheng.
Eu acho que é isso que vai acontecer. Nós veremos as pessoas tentando mudar o passado e em algum momento nós mesmos seremos levados a crer que o passado pode mesmo ser mudado. Só que aí vem o Gran Finale - nada muda. Isso é só a teoria que eu defendo. Não é spoiler nem nada e é claro que eu posso estar errado.
_________________ Truth begins in lies
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Renata66
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Sexo: Idade: 58Registrado em: Sábado, 4 de Março de 2006 Mensagens: 1.618 Tópicos: 10 Localização: SP
Grupos: Nenhum |
cesarezambon, eu entendi a diferença entre as 2 teorias, e você pode estar absolutamente certo. Talvez realmente uma teoria não possa conviver com a outra, mas talvez possa. Eu só acho que nós ainda não temos pistas suficientes para ter certeza de nada, pois o que nos foi apresentado até agora na série deixa margem para todas as interpretações, é tudo muito ambíguo.
Como eu disse , vamos nos basear em fatos. Até agora, não foi mostrada nenhuma prova concreta a favor de uma teoria ou a favor da outra, ponto. Isto é fato. As únicas personagens que opinaram sobre o assunto foram o Faraday e Eloise (sem contar o Dr Chang, mas ele citou as "regras"). E esta observação que o digo fez me chamou a atenção, realmente eu não tinha pensado desta forma:
digo_s escreveu: |
Olha, ai ta mais uma confusão q vejo algumas pessoas fazer.
Faradey e Mrs. Hawking são exatamente os opostos nessa história.
Faradey acredita na imutabilidade, e Mrs. Hawking pelo q falou pro Desmond acredita na correção de curso. |
Isto é muito interessante, pois um dos dois está enganado. Ou será que alguém está mentindo?
Veja só, no 03x08, o Desmond não alterou o passado, porque Mrs Hawkings impediu... ou não? Se ela não fizesse nada naquele momento, será que o Desmond compraria a aliança? Nós não temos como saber, por enquanto. Mas ela me pareceu muito surpresa no momento em que ele vai comprar a aliança, dizendo que não era isto que deveria ocorrer. Ela poderia estar se referindo ao "destino" do Desmond, ou seja, ela conhecia o que estava escrito no livro e sabia que ele iria para a ilha de qualquer maneira, ou ela se surpreendeu ao ver que ele estava agindo de forma estranha. E então ela deu toda aquela aula sobre correção de curso. Mas por que ela faria aquilo se nada pode ser mudado? Pode ser que ela acredite mesmo na correção de curso e teve receio que o Desmond fosse capaz de alterar algo.
Citação: |
Ótima teoria. Só discordo quando você diz que ele pode alterar ou abalar ou curso. Acho que ele pode obter as informações e agir com base nelas. Mas isso não altera o "livro" - ele apenas consegue levar vantagem sobre os "pobres mortais" que só conseguem enxergar a cadeia de eventos na ordem cronológica.
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Então, pode ser isso, mas ele vai agir como ele agiria sempre. Qual o sentido de ter as visões da morte do Charlie? Se ele "vê" o Charlie sendo espetado pela flecha, e se isto é de fato o futuro, ele não seria capaz de salvar o Charlie. Se ele recebe a informação, mas consegue impedir o evento, então algo foi alterado. Mas alguém vai dizer: "ah, mas ele fez o que tinha que ser feito, tudo tinha que acontecer assim". Então eu pergunto: qual o sentido de fazer um episódio inteiro com o Desmond tendo visões para depois concluir que tudo aquilo estava escrito? Onde está a "especialidade" do Desmond neste caso? Não vejo nada especial em ter visões de um futuro falso e ficar de babá do Charlie durante toda a 3a temp, só porque o Charlie tinha que digitar o código na estação espelho... Na minha opinião, o Charlie estava na estação espelho porque o Desmond salvou ele da morte antes, e não o contrário.
Veja, eu penso que existe uma diferença entre viajar no tempo com a mente e viajar com o corpo físico. Quais presonagens que nós sabemos que viajaram com a mente e não morreram? Desmond... mais alguém? Não estou me lembrando, provavelmente Eloise, mas não temos certeza.
Talvez aí resida uma das especialidades do Desmond, se é que ele tem alguma. Novamente, na minha opinião, creio que os criadores de LOST colocaram estes 2 tipos de viagem com um propósito.
Lekeeon escreveu: |
Imagine um dado. Cada um dos lados desse dado têm 1/6 de probabilidade de caírem virando para cima.
Mas isso significa que, de fato, todos os seis lados terão a mesma chance de cair para cima? Sim? Não?
Imagine o dado na sua mão, antes de ser jogado. O que determinará que apenas um dos lados caia, é, pelo menos: a forma como ele está posicionado em sua mão, a intensidade que você aplicará ao jogá-lo e, basicamente, a altura de que ele será jogado. Junte tudo isso à gravidade do nosso planeta e a superfície que o dado encontrará ao cair.
Todos esses detalhes funcionando juntos, exluirão os outros cinco lados e farão que apenas 1 caía para cima.
Dentro das milhares de características de cada jogada, o resultado do dado será único. Não existe possibilidade, a cada jogada, de haver outro resultado. |
Hum, eu não entendo muito de matemática, mas eu discordo de você. Probabilidade é probabilidade, não podemos associar fatores externos à probabilidade. Se o dado for jogado sempre da mesma forma, sempre nas mesmas condições de temperatura e pressão , sem qualquer influência externa, ainda assim a probabilidade de cair com um lado continua 1/6. Se o dado for jogado da mesma maneira por 100 vezes, não dará sempre o lado 1. É a mesma jogada, mas a probabilidade ainda é 1/6. Estou errada?
Lekeeon escreveu: |
As regras do universo dão conta disso. |
Defina regra.
Lekeeon escreveu: |
O humano, como tudo, é previsível.
O problema, é que é complexo demais para nós mesmos calcularmos. |
Previsível para quem?
Se é complexo para nós mesmos calcularmos, quem vai calcular?
Ah, vocês ainda não me disseram o que fariam no lugar do Faraday... eu também ainda não sei, estou pensando...
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reinaguimar
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Sexo: Idade: 42Registrado em: Segunda-Feira, 23 de Julho de 2007 Mensagens: 1.149 Tópicos: 20 Localização: Betim
Twitter: @reinaguimar
Grupos:
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Renata66 escreveu: |
Lekeeon escreveu: |
Imagine um dado. Cada um dos lados desse dado têm 1/6 de probabilidade de caírem virando para cima.
Mas isso significa que, de fato, todos os seis lados terão a mesma chance de cair para cima? Sim? Não?
Imagine o dado na sua mão, antes de ser jogado. O que determinará que apenas um dos lados caia, é, pelo menos: a forma como ele está posicionado em sua mão, a intensidade que você aplicará ao jogá-lo e, basicamente, a altura de que ele será jogado. Junte tudo isso à gravidade do nosso planeta e a superfície que o dado encontrará ao cair.
Todos esses detalhes funcionando juntos, exluirão os outros cinco lados e farão que apenas 1 caía para cima.
Dentro das milhares de características de cada jogada, o resultado do dado será único. Não existe possibilidade, a cada jogada, de haver outro resultado. |
Hum, eu não entendo muito de matemática, mas eu discordo de você. Probabilidade é probabilidade, não podemos associar fatores externos à probabilidade. Se o dado for jogado sempre da mesma forma, sempre nas mesmas condições de temperatura e pressão , sem qualquer influência externa, ainda assim a probabilidade de cair com um lado continua 1/6. Se o dado for jogado da mesma maneira por 100 vezes, não dará sempre o lado 1. É a mesma jogada, mas a probabilidade ainda é 1/6. Estou errada?
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Deixa eu intrometer um cado.
Matematicamente falando, independente da forma como é feito o lançamento, se esta nas mesmas CNTP, se a força é a mesma, ou etc,
Em probabilidade para cada lançamento a suas possibilidades de repetir o fato caem em uma analise percentual
Tipo uma moeda, solta de 1 muito de altura em queda livre cai com o lado "cara" para cima,
Então começou com 50% de chance para "cara", 50% coroa.
Ao repetir com a mesma condição, em métodos estatísticos deve-se levar em consideração a recorrência e aí a probabilidade cai de 50% para 25%.
Quando da primeira vez era 1/2, agora é 1/4, e da próxima será 1/6.
Então matematicamente esse exemplo não é de todo claro para expor a teoria da imutabilidade!
Frisei, a palavra acima pois, visto de outros ângulos "ou disciplinas", a ideia possa ser bem aceita!
Abraços
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digo_s
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Sexo: Idade: 41Registrado em: Terça-Feira, 7 de Março de 2006 Mensagens: 892 Tópicos: 7 Localização: Rio de Janeiro/RJ
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reinaguimar escreveu: |
Deixa eu intrometer um cado.
Matematicamente falando, independente da forma como é feito o lançamento, se esta nas mesmas CNTP, se a força é a mesma, ou etc,
Em probabilidade para cada lançamento a suas possibilidades de repetir o fato caem em uma analise percentual
Tipo uma moeda, solta de 1 muito de altura em queda livre cai com o lado "cara" para cima,
Então começou com 50% de chance para "cara", 50% coroa.
Ao repetir com a mesma condição, em métodos estatísticos deve-se levar em consideração a recorrência e aí a probabilidade cai de 50% para 25%.
Quando da primeira vez era 1/2, agora é 1/4, e da próxima será 1/6.
Então matematicamente esse exemplo não é de todo claro para expor a teoria da imutabilidade!
Frisei, a palavra acima pois, visto de outros ângulos "ou disciplinas", a ideia possa ser bem aceita!
Abraços |
Cara, se você realmente gosta e se interessa por estatistica, recomendo seriamente q você estude de novo essa parte.
Provabilidade condicional não funciona da forma q você falow, alem de você ter falado o numero errado no caso de 3 lançamentos seguidos, é 1/8 a chance de todos serem cara, e não 1/6.
E se você analizar fisicamente um lançamento de moeda, com um robo lançando, repetindo o mesmo movimento, com a moeda da mesma posição, em uma sala termodinamicamente isolada, no vaco, mesma pressão, o resultado tende a ser o mesmo em todos os lançamentos.
E essa logica física q a gente usa para justificar a teoria da linha do tempo única.
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Lekeeon
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Sexo: Idade: 35Registrado em: Quarta-Feira, 4 de Outubro de 2006 Mensagens: 1.582 Tópicos: 18 Localização: São Paulo
Twitter: @LeonIdris
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Renata66 escreveu: |
Hum, eu não entendo muito de matemática, mas eu discordo de você. Probabilidade é probabilidade, não podemos associar fatores externos à probabilidade. Se o dado for jogado sempre da mesma forma, sempre nas mesmas condições de temperatura e pressão , sem qualquer influência externa, ainda assim a probabilidade de cair com um lado continua 1/6. Se o dado for jogado da mesma maneira por 100 vezes, não dará sempre o lado 1. É a mesma jogada, mas a probabilidade ainda é 1/6. Estou errada? |
Sim, está errada.
Você diz: não podemos associar fatores externos à probabilidade.
Mas mesmo probabilidade depende de fatores externos.
Entenda, só enxergamos e definimos probabilidade como ela "é", pois nós a interpretamos.
Nós limitamos as influências externas apenas ao que conseguimos enxergar.
O exemplo que dei sobre o dado, não leva em consideração apenas as características que podemos analisar a cada jogada. A proposta de haver sempre o mesmo resultado, é de se repetir TUDO! Até mesmo o que o humano não consegue considerar para um cálculo.
Ou seja, caso fosse possível que você conseguisse repetir TODAS as influências de cada jogada, o resultado seria sempre o mesmo.
Enfim, o que propus com o exemplo é demonstar o determinismo. Demonstrar que quando enxergamos probabilidades, não estamos cobrindo tudo o que realmente define o resultado.
Nós só conseguimos calcular probabilidade de forma rasa. Isso é um fato.
Nossos cálculos não englobam tudo que interfere nos resultados. Se pudessemos fazer isso com perfeição, teríamos respostas tão exatas quanto "1 + 1".
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digo_s escreveu: |
E se você analizar fisicamente um lançamento de moeda, com um robo lançando, repetindo o mesmo movimento, com a moeda da mesma posição, em uma sala termodinamicamente isolada, no vaco, mesma pressão, o resultado tende a ser o mesmo em todos os lançamentos.
E essa logica física q a gente usa para justificar a teoria da linha do tempo única. |
Exato.
Renata66 escreveu: |
Lekeeon escreveu: |
As regras do universo dão conta disso. |
Defina regra.
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Quando digo regra, me refiro às regras que definem o funcionamento do universo. Regras que sujeitam interações moleculares e etc.
No nosso planeta, essa regra seria tudo que causa o que está ao nosso redor.
Ação e reação, etc.
Renata66 escreveu: |
Lekeeon escreveu: |
O humano, como tudo, é previsível.
O problema, é que é complexo demais para nós mesmos calcularmos. |
Previsível para quem?
Se é complexo para nós mesmos calcularmos, quem vai calcular? |
Ninguém, Renata. A intenção é que ninguém consiga calcular.
Calcular a si mesmo, seria prever o futuro, e, de certa forma, destruir o prazer da vida. Teríamos algo no estilo do filme Minority Report.
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Renata66 escreveu: |
Então, pode ser isso, mas ele vai agir como ele agiria sempre. Qual o sentido de ter as visões da morte do Charlie? Se ele "vê" o Charlie sendo espetado pela flecha, e se isto é de fato o futuro, ele não seria capaz de salvar o Charlie. Se ele recebe a informação, mas consegue impedir o evento, então algo foi alterado. Mas alguém vai dizer: "ah, mas ele fez o que tinha que ser feito, tudo tinha que acontecer assim". Então eu pergunto: qual o sentido de fazer um episódio inteiro com o Desmond tendo visões para depois concluir que tudo aquilo estava escrito? Onde está a "especialidade" do Desmond neste caso? Não vejo nada especial em ter visões de um futuro falso e ficar de babá do Charlie durante toda a 3a temp, só porque o Charlie tinha que digitar o código na estação espelho... Na minha opinião, o Charlie estava na estação espelho porque o Desmond salvou ele da morte antes, e não o contrário. |
Neste caso, a especialidade de Desmond é poder ser o único a salvar Charlie. E não alguém que pode decidir por salvar Charlie. Aí voltamos a questão do livre arbítrio.
Lembre-se bem de todas as vezes que Desmond viu Charlie morrendo, ele sempre se empenhou para salvá-lo. Até mesmo quando Charlie iria descer até a estação The Looking Glass, Desmond quis ir no lugar dele.
Afinal, para que ele iria prever o futuro? Para salvar Charlie e prepará-lo para o momento que teria de aceitar a morte!
Já perdi a conta de quantas vezes falei sobre esse caso Desmond-Charlie.
Mas sim, é um fato que Desmond não teria outra opção, senão salvar Charlie. Como é um fato?
- Em Catch-22 tivemos a constatação de que as próprias visões de Desmond mostravam Charlie vivo após a flecha.
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Renata66 escreveu: |
Como eu disse , vamos nos basear em fatos. Até agora, não foi mostrada nenhuma prova concreta a favor de uma teoria ou a favor da outra, ponto. Isto é fato. |
A bússola de Locke-Richard não pode ser considerada como prova para a imutabilidade?
_________________
The future is history
Welcome to the land of the living.
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reinaguimar
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Sexo: Idade: 42Registrado em: Segunda-Feira, 23 de Julho de 2007 Mensagens: 1.149 Tópicos: 20 Localização: Betim
Twitter: @reinaguimar
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digo_s escreveu: |
reinaguimar escreveu: |
Deixa eu intrometer um cado.
Matematicamente falando, independente da forma como é feito o lançamento, se esta nas mesmas CNTP, se a força é a mesma, ou etc,
Em probabilidade para cada lançamento a suas possibilidades de repetir o fato caem em uma analise percentual
Tipo uma moeda, solta de 1 muito de altura em queda livre cai com o lado "cara" para cima,
Então começou com 50% de chance para "cara", 50% coroa.
Ao repetir com a mesma condição, em métodos estatísticos deve-se levar em consideração a recorrência e aí a probabilidade cai de 50% para 25%.
Quando da primeira vez era 1/2, agora é 1/4, e da próxima será 1/6.
Então matematicamente esse exemplo não é de todo claro para expor a teoria da imutabilidade!
Frisei, a palavra acima pois, visto de outros ângulos "ou disciplinas", a ideia possa ser bem aceita!
Abraços |
Cara, se você realmente gosta e se interessa por estatistica, recomendo seriamente q você estude de novo essa parte.
Provabilidade condicional não funciona da forma q você falow, alem de você ter falado o numero errado no caso de 3 lançamentos seguidos, é 1/8 a chance de todos serem cara, e não 1/6.
E se você analizar fisicamente um lançamento de moeda, com um robo lançando, repetindo o mesmo movimento, com a moeda da mesma posição, em uma sala termodinamicamente isolada, no vaco, mesma pressão, o resultado tende a ser o mesmo em todos os lançamentos.
E essa logica física q a gente usa para justificar a teoria da linha do tempo única. |
Desculpe digo_s respondi com certa velocidade e não me atentei ao fato da multiplicação das frações.
Quanto ao fato de gostar ou não calculo, e as discussões que podemos obter travando em relação as condições da moeda, vou simplesmente calar-me, pois, com toda certeza fugiremos do conteúdo do tópico.
Mas, posso lhe afirmar que admiro o calculo, e caso queira debater sobre sua analise, sou adepto da criação de um tópico, ou mande uma MP ou e-mail : reinaguimar@hotmail.com.
Abraços!
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erosthiago
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Sexo: Idade: 44Registrado em: Terça-Feira, 7 de Novembro de 2006 Mensagens: 496 Tópicos: 19 Localização: Algum lugar por ai ...
Grupos: Nenhum |
digo_s escreveu: |
reinaguimar escreveu: |
1º - Vi alguns de vocês começarem a debater dobre o dialogo de Faraday e Charlotte, quando ela estava prestes a morrer, e questiono:
Se Faraday, é responsável por afirmar que só existe uma rua, por que diabos ele entraria em contato com a Charlotte ainda pequena (ou seja, no passado, porém, para ele é o futuro, pois, ele sabe que a Charlotte já morreu), pedindo para que ela nunca mais voltasse ou ela morreria???
Isso é uma forma de mudar a linha do tempo não é?
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Não tem nada a ver com alterara linha do tempo.
O motivo dele falar com a Charlotte ainda é incerto. O FATO é, Faradey falou com a Charlotte criança porque ela mesmo lembrou. Sabemos q Faradey ainda não foi para a época da Dharma lá, mas o passado já esta escrito mesmo antes da viagem do tempo acontecer.
Os motivos de Faradey ir falar com a Charlote pode ser qualquer um. Ele pode ter ficado louco. Ele pode ter mudado de ideia quanto a imutabilidade do tempo, oq não significa q a imutabilidade deixa de ser verdade, só q ele pode ter deixado de acreditar nela. Ele pode ter tentado mesmo sabendo q não ia dar certo porque ele ama, e o amor tem rasões q a própria rasão desconhece. Ele pode ter resolvido falar com ela porque ela disse q ele falava com ela, então se não vai poder mudar dada é melhor falar com ela são do q maluco.
Ou seja, pode ser N coisas, mas o porque dele falar não afeta nenhuma teoria.
reinaguimar escreveu: |
E vai de encontro com a minha teoria de que Faraday, sabe que pode ser feito, porém, sabe que existe regras a serem seguidas, por este motivo ele não alardeou a todos, e com cada 1 ele age de uma forma! |
Não sabemos se ele não vai tentar avisar a todos também, sabemos só q ele foi diretamente a Charlotte porque ele se importava com ela. Não significa q ele não pode ter falado com todo mundo sobre a purgação também.
reinaguimar escreveu: |
Outro ponto, a conversa de Christian com Locke, é claramente evidenciada que o Ben tinha o conhecimento do "livro" e deixou Locke agir e depois manipular o rumo da forma como ele - Ben, quis.
Ontem revi o episódio que Locke visita a cabana de Jacob e 2 coisas ficaram claras para mim:
1- Existe o "livro" - afinal foi embasado nele que o Keamy, viu para onde o Ben estava indo, "Protocolo Secundário".
Então meus caros, sim eu concordo com vocês que existe algo escrito e até então imutável, porém:
2 - Quando Christian encontra Locke, ele disse que a ilha precisava ser movida, e afirmou que quem deveria o faze-lo deveria ter sido Locke.
Logo, algo me diz que o curso foi alterado.
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Olha, acho q vocês tão confundindo as coisas.
O "LIVRO" é só uma metáfora, não existe um livro.
Acho q a gente deixou bem claro quando falou disso q quem ta dentro da história não tem como olhar de fora como a gente faz. As informações q eles podem conseguir sobre acontecimentos futuros só podem ser obtidas a traves de viajantes no tempo, como a Charlotte fala com o Faradey, ou o Richard e o Locke conversando entre si.
Se Ben sabe ou soube de alguma coisa, é porque alguém contou pra ele, alguém q já esteve em outro tempo.
Na série Também existem visões, mas sua natureza não é clara, e a principio elas não mostram o futuro exato, ou seja, não são provas incontestáveis do q vai realmente acontecer.
Keamy sabia q Ben ia pra orquídea porque Widmore deve ter falado q ele iria pra lá caso a situação ficasse crítica. Não sabemos oq o Widmore sabe sobre a ilha, mas obviamente tem algum conhecimento da estação orquídea, não necessariamente precisa saber o futuro nem nada.
Christian falou pro Locke mover a ilha. Esse é o único fato. Christian não precisa ter nenhum conhecimento da linha do tempo para falar isso. Não precisa ter sido mudado para Locke não ter movido a ilha na primeira vez e não o Ben, pelo contrario, já estava escrito q tinha q ser o Ben a mover a ilha primeiro já q Locke nos saltos do tempo foi ver o Richard no passado e aquilo já tinha acontecido. Então tudo aconteceu como sempre teve q acontecer.
Só q Cristian q queria q o Locke tivesse movido a ilha e não o Ben, e por isso deu merda.
Isso é igual a eu mandar alguém fazer alguma coisa, e esse alguém mandar outra pessoa no lugar. Depois eu dou esporro no cara porque era pra ele ter feito e não mandado outro fazer. Ninguém precisa saber nada sobre o futuro nessa história.
Então volto a frisar algumas coisas importantes sobre a teoria da imutabilidade:
Tudo esta escrito, nada pode ser mudado.
Ninguém q participa da historia tem a visão de fora e sabe oq está escrito. Isso não é "História sem fim".
Qualquer informação q alguém tenha do futuro foi gerada por um observador q viajou no tempo.
alguém do futuro pode ir ao passado e contar coisas, se ele não mentiu estas coisas vão acontecer não importa oq ninguém faça.
alguém do passado pode ir ao futuro e voltar e contar tudo oq viu. Oq ele viu vai acontecer não importa oq ninguém faça.
As viagens no tempo já estão contidas na linha única do tempo, por isso nada pode ser mudado. |
Gostaria de colocar uns pontos aqui, quanto ao item:
digo_s escreveu:
O FATO é, Faradey falou com a Charlotte criança porque ela mesmo lembrou. Sabemos q Faradey ainda não foi para a época da Dharma lá, mas o passado já esta escrito mesmo antes da viagem do tempo acontecer.
Até que se prove o contrário já foi mostrado que Faraday em algum momento fez parte do trabalho da Dharma, isto é FATO..... quanto a Charlotte, ficou claro que os efeitos colaterais que ocorria quando ela estava viva eram estranhos, ela estava de certo modo "lesada" e isso mexeu com o emocional dela....Faraday poderia ter falado com ela quando crianca, sim , mas tbem poderia ser apenas mais um delirio dela.... ou então teríamos que achar um porque ou uma linha de raciocinio para tudo que ela falou.....
_________________ This is not your island..... This is our island. And the only reason that your live here…Because we let you know.....
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cesarezambon
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Sexo: Idade: 40Registrado em: Quinta-Feira, 9 de Agosto de 2007 Mensagens: 295 Tópicos: 6 Localização: Campinas - SP
Grupos: Nenhum |
Renata66 escreveu: |
cesarezambon, eu entendi a diferença entre as 2 teorias, e você pode estar absolutamente certo. Talvez realmente uma teoria não possa conviver com a outra, mas talvez possa. Eu só acho que nós ainda não temos pistas suficientes para ter certeza de nada, pois o que nos foi apresentado até agora na série deixa margem para todas as interpretações, é tudo muito ambíguo.
Como eu disse , vamos nos basear em fatos. Até agora, não foi mostrada nenhuma prova concreta a favor de uma teoria ou a favor da outra, ponto. Isto é fato. |
Elas não podem conviver, Renata. Isso é fato. Claro, eu concordo com você que não temos pistas suficientes para saber qual está certa, qual está errada. Talvez as duas estejam erradas e exista uma outra. Mas uma coisa e certa - se a Correção de Curso está certa, a Imutabilidade está errada e vice e versa. Elas são contraditórias - defendem coisas contraditórias.
Quanto aos flashes do Desmond eu vejo da seguinte forma. Se os flashes não mostram o futuro real e sim uma projeção da mente de Desmond, então não há discussão. Pois se os flashes eram só uma projeção baseada na probabilidade, então Desmond nunca mudou nada. Ele apenas provou que sua mente errou no cálculo. Mas se os flashes mostram o futuro real, muita gente acredita que a teoria da Imutabilidade estaria desbancada. Não é verdade.
Se os flashes do Desmond mostraram o futuro real, então eles eram “defeituosos”. Por quê? Porque eles são contraditórios e o futuro real não pode ser contraditório.
A dica foi dada no episódio Catch-22. Sei que isso já foi explicado várias vezes, mas aqui eu coloco sob um outro ângulo.
Primeiro, por que “Catch-22”? Porque esse o nome popular de um paradoxo lógico (Se B, então A e não-A). Ou seja, para que um efeito B ocorra são necessárias duas causas contraditórias entre si, A e não-A. De modo que tal efeito não pode ocorrer.
No episódio, Desmond tem as visões. Quando postas em ordem cronológica, eles ficam assim:
1-Hurley pega o cabo na areia.
2-Luz vermelha no céu.
3-Conversa sobre Superman e Flash e Charlie sendo morto pela flechada
4-Foto dele com a Penny
5-Hurley, Jin e Charlie puxando o paraquedas para criar um apoio
Como 3 é anterior cronologicamente ao 5, então 3 é condição necessária de 5 – ou seja, Charlie tem que morrer com a flechada para que 4 e 5 ocorram na seqüência. Mas em 5, Charlie está vivo. Portanto, para 5 ocorrer é necessário que: a) Charlie esteja morto e b) Charlie esteja vivo. Portanto 5 nunca ocorrerá.
Mas que desgraça de futuro real é esse que não pode ocorrer?! Veja que aqui não se trata de defender essa ou aquela teoria. Mesmo que aquilo que Desmond viu foi o futuro real e ele conseguiu mudar, as coisas ainda não fazem sentido. Porque o resto da cadeia de eventos continuou intacto, mesmo após a suposta mudança (salvar Charlie da flechada). Em teorias como a correção de curso, por exemplo, ao mudar o futuro, Desmond teria gerado um efeito borboleta. E mesmo com a posterior correção e com o resultado sendo o mesmo, os elos da cadeia teriam que mudar – o caminho para o resultado final seria outro. Mas não é isso que acontece – os flashes 4 e 5 se confirmam.
O que chama a atenção é – tudo, toda a cadeia de flashes, se confirma, com exceção da morte de Charlie. Se você tira a morte de Charlie da seqüência, fica tudo igual e tudo faz sentido. A única explicação que eu encontro é - o flash em que Charlie morre nunca fez parte da cadeia, ele é um “defeito” da visão. Mais uma vez – se Desmond tivesse mudado o futuro (em 3), o resto da cadeia teria sido embaralhado. Mas 4 e 5 ocorrem exatamente como ele viu.
Portanto, desmond não alterou o futuro ao salvar Charlie. Pelo contrário – ele fez exatamente o que era necessário para que o futuro real ocorresse – pois Charlie tinha que estar vivo em 5.
E se Charlie tem que estar vivo em 5, significa que ele tem que estar vivo todo o tempo antes de chegar em 5. Isso inclui todas as outras visões anteriores do Desmond. Todos os outros flashes em que ele viu Charlie morrer (raio, afogado e caindo nas rochas) eram flashes falsos – elos falsos da cadeia. De modo que todas as vezes em que salvou Charlie, Desmond não mudou o futuro. Ele apenas fez o que estava previsto.
Obs: O famoso flash da Claire subindo no helicóptero que nunca se confirmou, isso pode ter sido outro flash defeituoso, uma mentira, não importa – não muda nada no argumento. O fato é que a história escrita é que Charlie tinha que morrer na estação Looking Glass, não antes disso. Desmond cumpriu o papel de mante-lo vivo. Claro que ele não sabia de nada disso. Por isso, ele foi levado a cumprir o seu papel na história, salvando Charlie, mesmo que já estivesse escrito que ele não iria morrer antes.
E sim, você está certa - Charlie chegou em Looking Glass porque Desmond o salvou antes e não o contrário. Ninguém aqui está defendendo o contrário. Só estou defendendo que Desmond foi levado a salvar Charlie pela sequencia dos eventos. E isso fez com que o único futuro reakl se confirmasse - Charlie morre na Looking Glass.
_________________ Truth begins in lies
Editado pela última vez por cesarezambon em Quinta Fevereiro 19, 2009 11:59, num total de 1 vez |
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