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23/05/2010
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25/05/2010
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Porque carro no Brasil é caro? |
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Autor |
Mensagem |
cmtealmeida
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Sexo: Idade: 51Registrado em: Sexta-Feira, 23 de Janeiro de 2009 Mensagens: 1.421 Tópicos: 28 Localização: Nova Friburgo
Twitter: @SBDA_
Grupos: Nenhum |
PedroJungbluth, não mudo uma vírgula. E coloco mais uns tópicos pra discussão:
A porta "de correr" da kombi (foi a maior modernização feita pela VW) e que se não fossem as Bestas, Topics e anfins, ainda seria de dobradiça;
A "qualidade" dos Lada;
A tabela do carro popluar fixada em 7000 Obamas (que você falou aí em cima). E que foi facilmente enganada, com a adição de opicionais. Tipo: um carro "peladão" era 7000, mas com um retrovisor do lado direito (imagina se isso poderia se opicional); ar quente, e desembaçador, já era 8500.
Os caminhões mercedes passaram 30 anos com uma barra de ferro no lugar do acelerador. E na dec de 80 quando deram uma "repaginada", colocaram faróis quadrados. E com a barra de ferro no mesmo lugar.
Ah, se for pra ficar falando aqui, já viu...
_________________ 'I don't think you understand. I didn't come to rescue Rambo from you. I came here to rescue you from him.'
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PedroJungbluth
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Sexo: Idade: 42Registrado em: Sexta-Feira, 7 de Abril de 2006 Mensagens: 4.627 Tópicos: 17 Localização: Curitiba Paraná
Twitter: @pedrojungbluth
Grupos:
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Sim, o caso Lada foi um certo escândalo, por que era concessionado por um dos irmãos do Collor, então foi feito todo um regulamento que favorecia ele. Não via problemas, desde que fosse barato. 7 mil dólares quando o real era parelho, então dava 7 mil reais.
Lembro que o Corsa foi lançado por 7800 reais.
Se o sistema de imposto um dia for reformado (reforma essa que já está atrasada algumas décadas) teremos imposto claro, como acontece em qualquer país civilizado: você vai comprar alguma coisa, vê o preço da coisa e o preço dos impostos separados.
Quando isso for feito, poderemos ter carro popular pelo preço: se passar, seja por opcional, seja por polimento, não importa, paga outra alíquota, que a pessoa vê na hora a diferença.
Sobre a Kombi (outro carrinho que tenho paixão) ela teve esse auxílio de se enquadrar como carro popular durante alguns anos, quando ainda tinha a porta de dobradiça; a porta de correr só veio em 1997, com o teto mais alto, por causa disso. Teria sido modernizada muito antes se não fossem as vantagens. Mas continou com o motor a ar até 2009, quando por motivos de poluição teve que ser descontinuado. A Volks até tentou colocar sistema flex no motor a ar, mas precisava de sensor de detonação, e o motor é tão barulhento que confundia o sensor. Dai resolveu aplicar o motor do Fox, e fez a maior propaganda disso, que tinha mecânica Fox, mas esqueceu de avisar os clientes que o câmbio ainda é o mesmo 4 marchas do fusca. E que por isso não colocaram o 1.6 do Fox, colocaram o 1.4, por que o câmbio não aguenta 1.6.
Na verdade, nem 1.4, o câmbio raramente dura mais que 60 mil km.
É impressionante como a indústria hoje lembra a de 1994. Que concorrência temos à Kombi? Nos impotados, temos Effa e Chana (sem piadas) que são carros de brinquedo, que custam mais de 30 mil, enquanto a boa Kangoo parou de ser fabricada por falta de vendas... Só sobra a Doblo, com aquele monte de plástico. Tanto Doblo cargo, quanto Fiorino e a Kombi custam mais de 40 mil reais, um completo disparate para pequenos empresários que lutam pra trabalhar, já descontando dos seus rendimentos valores absurdos de impostos.
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PedroJungbluth
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Sexo: Idade: 42Registrado em: Sexta-Feira, 7 de Abril de 2006 Mensagens: 4.627 Tópicos: 17 Localização: Curitiba Paraná
Twitter: @pedrojungbluth
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bati o audi, p****, preju de exatos 20 reais.
explico: tava numa festa hoje, e tinha lá um latoeiro, e eu fiz orçamento no local pra pintar os dois parachoques que estão com uns risquinhos. Ele me fez tudo por 200.
Saindo, dei uma porrada no portão, arrancou a tinta do parachoque. Ele veio, olhou e disse "terei que por massa aqui, agora ficou em 220"
Ou seja, perdi 20ão.
Minha batida mais barata da vida
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DiegoCampos
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Sexo: Idade: 43Registrado em: Quinta-Feira, 25 de Agosto de 2011 Mensagens: 10 Tópicos: Nenhum Localização: São Paulo
Grupos: Nenhum |
É por isso que eu não compro carro.
Vou gastando a sola da bota mesmo.
kkkkkk
Esse país é assim mesmo.
Estamos acostumados com as coisas caras e o salário baixo.
Como diria Bóris Casoy, isso é uma vergonha!
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PedroJungbluth
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Sexo: Idade: 42Registrado em: Sexta-Feira, 7 de Abril de 2006 Mensagens: 4.627 Tópicos: 17 Localização: Curitiba Paraná
Twitter: @pedrojungbluth
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Bem, nosso querido ministro Mantega, e nossa querida presidenta Dilma acham que carro no Brasil não está caro suficiente, e que as fábricas, mesmo sendo as que mais lucram no mundo, não lucram o suficiente, e acabam de fazer aumentos abusivos de IPI dos importados, para "proteger" a indústria nacional. Isso quer dizer que pagaremos, em meos de 2 anos, 50 mil reais em 1.0 pelado, sem opção no mercado! E os bons importados que andam aparecendo vão sumir!!!
Obrigado por mais esse desserviço à população!
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PlayMobile
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Sexo: Idade: 33Registrado em: Quarta-Feira, 6 de Setembro de 2006 Mensagens: 2.063 Tópicos: 40 Localização: São Paulo/Minas
Grupos:
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Achei correto a maneira de como o governo lhe deu com essa questão, não é só pelo preço final do carro, mas estávamos começando a sentir o reflexo na geração de empregos. Essas chineses inundaram o mercado com carros fragéis e mal feitos empregando por lá sua população com sálarios e condições precárias, e estávamos, de certa forma, contribuindo pra isso.
Os carros aqui no Brasil são caros e algo deve ser feito quanto a isso, mas não é jogando carros da China no mercado que fariam as 4 grandes derrubarem seus preços. Algo deve ser feito, mas brasileiro é manso aceita tudo calado.
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guicn
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Sexo: Idade: 37Registrado em: Sábado, 22 de Janeiro de 2005 Mensagens: 610 Tópicos: 14 Localização: Porto Alegre
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Deve-se, SIM, jogar os carros chineses no mercado. Quem define se a segurança do carro vale a pena pagar mais por ele é o CONSUMIDOR, e não um burocrata do governo.
Meu deus, o que esse imbecil desse Ministro tem na cabeça?
A única maneira de tirar as montadoras nacionais da zona de conforto em que estão é havendo novos players no mercado, forçando as montadoras a se adaptarem ou cair fora do mercado.
Vivemos na Banânia mesmo.
_________________ "bullshit is bullshit, no matter how many people believe in it."
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Nabuco
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Sexo: Idade: 37Registrado em: Quarta-Feira, 22 de Março de 2006 Mensagens: 1.429 Tópicos: 19 Localização: Patrocínio/MG
Grupos: Nenhum |
Essa história que produto chinês é vagabundo é coisa de mais de uma década atrás. A China mudou muito nesses últimos anos. Ainda trem muito produto vagabundo mas cada vez mais se investe em PD por lá, e, consequentemente, os produtos tem tido uma melhora na qualidade impressionante.
Os carros chineses ainda não chegaram por aqui, no interior de Minas, mas pelo que ouvi falar não devem em nada para os carros feitos aqui no Brasil.
Se o governo estivesse querendo incentivar o setor automobilístico - QUE NÂO PRECISA SER INCENTIVADO - bastava diminuir os altíssimos impostos cobrados na fabricação dos automóveis.
O Brasil está em pleno processo de desindustrialização a alguns anos. Ano após ano a indústria perde espaço no PIB. E por incrível que parece, o único setor da indústria de transformação que vem batendo recordes de vendas e lucros sucessivos todo ano é o setor automobilístico. Setor esse que vive sendo beneficiado por incentivos governamentais. Uma pena que o governo não tenha a mesma disposição para aprovar incentivos para outros setores. Talvez devessem aumentar o lobby e principalmente o financiamento eleitoral para os partidos políticos.
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Raines
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Sexo: Idade: 31Registrado em: Quinta-Feira, 26 de Abril de 2007 Mensagens: 1.459 Tópicos: 16 Localização: Porto Alegre - RS
Twitter: @iamleobn
Grupos: Nenhum |
Nabuco escreveu: |
Se o governo estivesse querendo incentivar o setor automobilístico - QUE NÂO PRECISA SER INCENTIVADO - bastava diminuir os altíssimos impostos cobrados na fabricação dos automóveis. |
Eles podiam muito bem diminuir os impostos pra indústria nacional, mas isso diminuiria a arrecadação (que foi de 1,3 trilhão ano passado, e deve aumentar uns 10% esse ano), e fica complicado sustentar a máquina pública com uma arrecadação diminuindo, então METE IMPOSTO NESSES CHINA!!
Os defensores do protecionismo realmente não lembram (ou não sabem) como era na época da ditadura: tudo caro e de baixa qualidade.
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Nabuco
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Sexo: Idade: 37Registrado em: Quarta-Feira, 22 de Março de 2006 Mensagens: 1.429 Tópicos: 19 Localização: Patrocínio/MG
Grupos: Nenhum |
Esse aumento do IPI pegou muito mal e tão bombardeando o Mantega de todo lado. Países estrangeiros querendo entrar com representação na OMC, analistas econômicos criticaram a medida e até mesmo dentro do governo houve divergências.
Mas tem uma passagem na reportagem do Estadão que me chamou atenção e prova o que falei sobre o lobby das montadoras: "As discussões sobre a medida anunciada anteontem provocaram atritos entre Mantega e Pimentel além da forma de apoiar a indústria doméstica. Pimentel não gostou de saber que Mantega conversava com representantes de montadoras sem avisá-lo. A secretária de Desenvolvimento da Produção, Heloísa Meneses, trabalhou apenas dois dias na Fazenda para formatar o plano."
Um plano a altura do Ministro da Fazenda que nós temos.
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Gourmet Erótico
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Sexo: Idade: 54Registrado em: Sexta-Feira, 24 de Junho de 2005 Mensagens: 2.537 Tópicos: 146 Localização: Secreta
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Aparentemente está todo mundo sem grana e as compras de veículos caíram absurdamente nos últimos meses. A tese do governo é que aumentando o preço do carro importado o nacional vai vender mais, quando na verdade todo mundo está fodydo de grana e endividado.
Não acho que o cenário vá mudar, a não ser que o governo abra as portas dos empréstimos, o que seria um erro maior ainda, porque brasileiro não sabe gerenciar dinheiro dele, e tampouco dinheiro emprestado. Há o risco de haver um grave estouro da inadimplência se não houver um controle razoável agora.
Artigo na mesma linha do que vem sendo discutido aqui. O que se afirma é que vai haver aumento no preço dos nacionais, se o importado aumentar.
Citação: |
Barreira aos estrangeiros
Imposto maior diminui a concorrência e há risco de alta generalizada nos preços de carros
Publicada em 16/09/2011 às 23h35m
Ronaldo D'Ercole, Lino Rodrigues e Henrique Gomes Batista (economia@oglobo.com.br)
SÃO PAULO e RIO - A alta do IPI para os carros importados e a exigência de nível mínimo de 65% de nacionalização de componentes , para evitar a aplicação das alíquotas maiores, devem levar a um aumento de preços dos carros também fabricados aqui, com a diminuição da concorrência. A advertência é do sócio tributarista da consultoria Ernst Young, Sergio Fontenelle. Ele afirma que muitas empresas que hoje só montam carros no Brasil, caso das montadoras francesas e coreanas, ou que trazem alguns de seus modelos da Argentina, mas usam muitos componentes importados da matriz, como as japonesas Nissan e Toyota, terão de comprar mais autopeças no mercado local para escapar da taxação maior do IPI. Essa corrida pressionará os preços dos componentes, que serão repassados para o consumidor.
- A demanda por autopeças tende a aumentar muito e os fabricantes não terão como suprir esse crescimento. de imediato - diz, completando. - O que vai acontecer é um repasse dessa alta dos preços das autopeças ao consumidor, como sempre acontece.
CONTRADIÇÃO: Texto da MP contradiz Fazenda sobre prazo para recolher IPI
LEIA TAMBÉM: Montadoras terão de aplicar 0,5% do faturamento em pesquisa
IMPORTADORES: Empresários querem alta do IPI só daqui a três meses
O Ministério da Fazenda calculou que os preços podem subir de 25% a 28% no preço dos importados. Mas alguns analistas acreditam que as importadoras podem cortar margem.
Opções serão reduzidas à metade
O consumidor ainda verá suas opções de compra reduzidas. Para Paulo Roberto Garbossa, consultor da ADK Automotive, na faixa dos R$ 35 mil, o número de ofertas, levando em conta modelos e versões, poderá cair de 45 para 25.
Projetos de expansão de fábricas de autopeças, observa Fontenelle, levam entre seis meses a um ano para serem concluídos. Antes disso, portanto, as empresas não terão como aliviar as pressões da demanda maior.
Questionado sobre esse provável efeito da alta do IPI sobre os importados nos preços dos modelos nacionais, Rogélio Golfarb, vice-presidente da Anfavea, concordou que deverá ocorrer aumento da procura por autopeças, mas em sua opinião esse movimento não será brusco.
- O que vai ter é um gradual aumento da demanda por autopeças, isso vai acontecer, mas não do dia para a noite - disse Golfarb, lembrando que 19 montadoras disputam o mercado interno e que, por isso, a competição pelo consumidor continuará alta. - Não acredito que vai faltar peças.
Sérgio Reze, presidente da Fenabrave, entidade que reúne as revendas autorizadas de veículos, vê concorrência menor também:
- A indústria não pode se aproveitar da medida para aumentar preços e recompor margens. Se fizer isso, vamos pôr a boca no trombone. O consumidor não pode perder.
Golfarb, da Anfavea, reconheceu que a medida beneficia as montadoras já instaladas no país, mas rechaçou tratar-se de uma ação "protecionista". E culpa as distorções hoje existentes à "guerra cambial" a que se refere o ministro Mantega.
O alvo das medidas negociadas pela Anfavea, associação que reúne as montadoras com fábricas no Brasil, e o Ministério da Fazenda foi principalmente as marcas asiáticas, especialmente as chinesas, que crescem aceleradamente. No ano, aumentou 474% a venda de carros chineses aqui.
Nas revendedoras de importados no Rio imperava a apreensão. Em algumas, houve um aumento no número dos consumidores que queriam adquirir as últimas unidades "com preço antigo". Em outras, vendas não eram fechadas à espera de definições sobre preços e quantidade de veículos ainda faturados na alíquota antiga do tributo.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/economia/mat/2011/09/16/imposto-maior-diminui-concorrencia-ha-risco-de-alta-generalizada-nos-precos-de-carros-925383234.asp#ixzz1YE38Fb8J
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_________________ ***
The people in these towns, they're asleep.
All day at work, at home.
Sleepwalkers.
We wake them up.
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Sometimes, life forces you to cross the line. You're going about your normal everyday routine, when suddenly something truly awful happens and all that pent-up rage you feel about your job, your marriage, your very existence, is released with unstoppable fury. Some call it 'reaching the breaking point' others call it 'breaking bad'.
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Think of how stupid the average person is, and realize half of them are stupider than that. - George Carlin
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PedroJungbluth
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Sexo: Idade: 42Registrado em: Sexta-Feira, 7 de Abril de 2006 Mensagens: 4.627 Tópicos: 17 Localização: Curitiba Paraná
Twitter: @pedrojungbluth
Grupos:
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Raines escreveu: |
Os defensores do protecionismo realmente não lembram (ou não sabem) como era na época da ditadura: tudo caro e de baixa qualidade. |
Não muito diferente de agora.
Nos anos de ditadura, os carros nacionais tinham defasagem de 10~20 anos em relação aos carros europeus.
Pensa bem, e agora? A plataforma da família Palio (incluindo ai Idea e o novo Uno que são da mesma plataforma) foi criada em 1996. Da família gol G4, em 1994, do G5 em 1999. O Fiesta da Ford é de 2001, o Ka de 1995. Na GM, toda a família Classic, Celta, Agile e Montana usa a velha plataforma do Corsa de 1993. O novo Corsa é de 2002.
Ou seja, não estamos tão longe da época da ditadura, quando importação era proibida. Com as novas regras do Manteiga, mais um pouco chegamos nos 20 anos de defasagem, já que não existe nenhum movimento por parte das fábricas de criarem novas plataformas modernas para carros dos nichos mais populares. Em 2020 ainda estaremos com as ótimas opções de mercado dos anos 90.
Sobre os carros chineses, alguns modelos são ótimos, mas eles também tem os nichos mais baratos, de carros super simples que são bons para empresas. Eu queria uma towner (que agora é chinesa) e andei olhando os modelos da Chana, muitos deles me parecem carros muito robustos para trabalho, só que o preço de 30 mil reais é muito alto. Se os carros fossem fabricados aqui, custariam metade disso. E os chineses já tinham percebido isso, e anunciado investimentos altos em novas fábricas no Brasil, o que seria inédito no mundo, teríamos grana chinesa investindo em empregos fora da China.
Claro que os carros levariam tempo para serem nacionalizados, e por isso foi criada a nova alíquota de IPI, para impedir esses investimentos. Ou seja, proibimos a entrada de grana chinesa no Brasil, o cúmulo da idiotice. Fico imaginando o quando entrou no bolso do Manteiga pra criar essa alíquota. Mais um FDP ganhando em cima do país, atendendo a interesses privados.
Se aqui fosse sério, um país civilizado, o Manteiga já estaria na cadeia.
EDIT: Pensei agora, e como ficam os carros do MERCOSUL? Esse banana do Manteiga vai prejudicar o MERCOSUL Também?
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Raines
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Sexo: Idade: 31Registrado em: Quinta-Feira, 26 de Abril de 2007 Mensagens: 1.459 Tópicos: 16 Localização: Porto Alegre - RS
Twitter: @iamleobn
Grupos: Nenhum |
PedroJungbluth escreveu: |
Raines escreveu: |
Os defensores do protecionismo realmente não lembram (ou não sabem) como era na época da ditadura: tudo caro e de baixa qualidade. |
Não muito diferente de agora.
Nos anos de ditadura, os carros nacionais tinham defasagem de 10~20 anos em relação aos carros europeus.
Pensa bem, e agora? A plataforma da família Palio (incluindo ai Idea e o novo Uno que são da mesma plataforma) foi criada em 1996. Da família gol G4, em 1994, do G5 em 1999. O Fiesta da Ford é de 2001, o Ka de 1995. Na GM, toda a família Classic, Celta, Agile e Montana usa a velha plataforma do Corsa de 1993. O novo Corsa é de 2002.
Ou seja, não estamos tão longe da época da ditadura, quando importação era proibida. Com as novas regras do Manteiga, mais um pouco chegamos nos 20 anos de defasagem, já que não existe nenhum movimento por parte das fábricas de criarem novas plataformas modernas para carros dos nichos mais populares. Em 2020 ainda estaremos com as ótimas opções de mercado dos anos 90. |
Nunca falei que tava tudo uma maravilha. Temos vários problemas, mas o protecionismo definitivamente não é a solução. Só um cego não vê o desenvolvimento da indústria brasileira após a abertura pras exportações.
Nos anos 80, meu pai tinha que viajar para Novo Hamburgo para comprar os pedais de guitarra Boss de um cara que trazia do exterior, porque os daqui eram muito ruins. Meu pai tinha essa possibilidade, mas a maioria era obrigada a aguentar os produtos ruins e caros, e essa é a palavra-chave: OBRIGADOS. Tenho que admitir que o setor automobilístico foi um dos que menos progrediu nesse sentido, mas vários outros setores mostraram progresso.
Vale lembrar que protecionismo é diferente de incentivo. Protecionismo é ridículo, incentivo é muito bom. Mas como eu falei antes, incentivo quase que exige a diminuição da arrecadação, então METE IMPOSTO NESSES CHINA!!
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Aloprado
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Sexo: Idade: 54Registrado em: Terça-Feira, 22 de Março de 2005 Mensagens: 1.966 Tópicos: 25 Localização: The Land of the Lost
Grupos: Nenhum |
PedroJungbluth escreveu: |
EDIT: Pensei agora, e como ficam os carros do MERCOSUL? Esse banana do Manteiga vai prejudicar o MERCOSUL Também? |
Não sei bem onde eu li, mas PARECE-ME que o Mercosul está fora dessa lei... até tomara, pois carros como o meu atual (C4) são fabricados na Argentina...
Alguém pode confirmar isso?
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PedroJungbluth
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Sexo: Idade: 42Registrado em: Sexta-Feira, 7 de Abril de 2006 Mensagens: 4.627 Tópicos: 17 Localização: Curitiba Paraná
Twitter: @pedrojungbluth
Grupos:
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Raines escreveu: |
PedroJungbluth escreveu: |
Raines escreveu: |
Os defensores do protecionismo realmente não lembram (ou não sabem) como era na época da ditadura: tudo caro e de baixa qualidade. |
Não muito diferente de agora.
Nos anos de ditadura, os carros nacionais tinham defasagem de 10~20 anos em relação aos carros europeus.
Pensa bem, e agora? A plataforma da família Palio (incluindo ai Idea e o novo Uno que são da mesma plataforma) foi criada em 1996. Da família gol G4, em 1994, do G5 em 1999. O Fiesta da Ford é de 2001, o Ka de 1995. Na GM, toda a família Classic, Celta, Agile e Montana usa a velha plataforma do Corsa de 1993. O novo Corsa é de 2002.
Ou seja, não estamos tão longe da época da ditadura, quando importação era proibida. Com as novas regras do Manteiga, mais um pouco chegamos nos 20 anos de defasagem, já que não existe nenhum movimento por parte das fábricas de criarem novas plataformas modernas para carros dos nichos mais populares. Em 2020 ainda estaremos com as ótimas opções de mercado dos anos 90. |
Nunca falei que tava tudo uma maravilha. Temos vários problemas, mas o protecionismo definitivamente não é a solução. Só um cego não vê o desenvolvimento da indústria brasileira após a abertura pras exportações.
Nos anos 80, meu pai tinha que viajar para Novo Hamburgo para comprar os pedais de guitarra Boss de um cara que trazia do exterior, porque os daqui eram muito ruins. Meu pai tinha essa possibilidade, mas a maioria era obrigada a aguentar os produtos ruins e caros, e essa é a palavra-chave: OBRIGADOS. Tenho que admitir que o setor automobilístico foi um dos que menos progrediu nesse sentido, mas vários outros setores mostraram progresso.
Vale lembrar que protecionismo é diferente de incentivo. Protecionismo é ridículo, incentivo é muito bom. Mas como eu falei antes, incentivo quase que exige a diminuição da arrecadação, então METE IMPOSTO NESSES CHINA!! |
É Raines, concordei contigo. Incentivo foi o que fez o Governo Coreano para implementar uma indústria automobilística, foi em 1975, antes diosso não tinha NADA por lá. Os incentivos exigiam que os carros fossem projetados na Coréia, por empresas de capital Coreano. Algo que poderia tranquilamente ser feito aqui.
Mas na Coréia, os carros só começaram a melhorar e competir um pouco com os japoneses no mercado interno nos anos 90... pra depois começar a exportar, carros ainda ruins, pra somente agora, 35 anos depois do início dos incentivos, poderem dizer que os carros coreanos são ótimos. E não devem NADA aos carros alemães e japoneses, na minha opinião os melhores do mundo. E tudo isso concorrendo com os carros multinacionais, que o manteiga aqui tanto quer dar lucro. pro nosso dinheiro gasto em carro péssimos aqui seja usado para desenvolver novas tecnologias para os europeus...
Se acontecesse algum milagre e os carros 100% nacionais recebessem não apenas desconto, como subsídio, levaríamos pelo menos 50 anos de esforço para ter algo decente por aqui. E começar a vender para argentinos e mexicanos, ao invés de comprar deles como fazemos hoje.
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