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23/05/2010
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[info] Pulse |
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Autor |
Mensagem |
Betsy
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Sexo: Idade: 44Registrado em: Quinta-Feira, 20 de Janeiro de 2005 Mensagens: 48 Tópicos: 3 Localização: Queijolândia
Grupos: Nenhum |
É, refilmagens japonesas estão na moda em Hollywood, e o próximo a ser lançado é PULSE, filme com Ian Somerhalder (o Boone de LOST) e com a Kristen Bell (Veronica Mars), com previsão para estreiar em 1° de Novembro de 2006, no Brasil.
PULSE é a versão america para Kairo, o original japonês lançado em 2001.
Sinopse: Um grupo de estudantes descobre que um amigo hacker encontrou sem querer um sinal que abriu uma porta para um terrível mal invadir nosso mundo.
A atriz Kristen Bell assistiu ao longa original em que Pulse é baseado e morreu de medo. O motivo, segundo ela, é que o filme assusta com o desconhecido. “Eu costumo gostar de filmes de terror que têm muito mais um sentimento incógnito, porque acho que isso é o mais amedrontador possível. É aquela velha coisa que Alfred Hitchcock costumava dizer, ‘Mostre menos e eles vão ficar mais assustados.’ É isso que gostei em Pulse. O mal nele é um desconhecido,” disse ao site Now Playing Magazine.
Kristen diz estar ansiosa para começar as filmagens, pois não vê a hora de viver sua personagem. “O projeto inteiro é sobre essa qualidade solitária que as pessoas têm e parte do terror é sobre isso. É um projeto muito difícil de descrever. É baseado bastante em isolamento. Eu fui realmente fisgada quando tive um almoço com o diretor e ele me explicou a solidão desta personagem. Ela é muito severa e amedrontada ao mesmo tempo. Eu realmente gostei da idéia. Nunca interpretei uma pessoa sem valor antes,” contou.
Fonte: www.cinemaemcena.com.br
Agora é torcer pra ser bom, to torcendo pra não ser um fiaso , afinal com o Ian e a Kristen é lógico q muita gente vai assistir!!!
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haendeldias
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Sexo: Idade: 84Registrado em: Domingo, 8 de Maio de 2005 Mensagens: 5.354 Tópicos: 545 Localização: Anywhere in Albion
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AFFFF!!!! odeio essas refilmagens que hollywood faz com filmes japoneses, eles simplesmente ESTRAGAM o filme.
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schiavo
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Sexo: Idade: 37Registrado em: Quarta-Feira, 9 de Novembro de 2005 Mensagens: 664 Tópicos: 19 Localização: por aí.
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Bom, eu já vi o “Kairo” original, e acho bala demais, apesar de ter pegado no maximo sessenta por cento do que o filme tinha para ser absorvido. E não curto muito os remakes também não. O único que gosto é o de “O Chamado”, que é bem legal mesmo.
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haendeldias
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Sexo: Idade: 84Registrado em: Domingo, 8 de Maio de 2005 Mensagens: 5.354 Tópicos: 545 Localização: Anywhere in Albion
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é...o chamado foi o mais legal até agora dos remakes!
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schiavo
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Sexo: Idade: 37Registrado em: Quarta-Feira, 9 de Novembro de 2005 Mensagens: 664 Tópicos: 19 Localização: por aí.
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Kairo vai passar aqui em BH, sexta que vem. Tem que ver haendel.
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haendeldias
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Sexo: Idade: 84Registrado em: Domingo, 8 de Maio de 2005 Mensagens: 5.354 Tópicos: 545 Localização: Anywhere in Albion
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schiavo escreveu: |
Kairo vai passar aqui em BH, sexta que vem. Tem que ver haendel. |
yeahp!
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Betsy
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Sexo: Idade: 44Registrado em: Quinta-Feira, 20 de Janeiro de 2005 Mensagens: 48 Tópicos: 3 Localização: Queijolândia
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schiavo escreveu: |
Kairo vai passar aqui em BH, sexta que vem. |
Aqui em BH, mas onde?? Em algum cine ou na TV?? Esse filme é mais antigo só que, por causa da refilmagem, parece que está sendo relançado.. e mudou de nome, em vez de Kairo, agora vai ser chamar Pulse também, só que de 2005.. putz, dois filmes diferentes, um remeke do outro e com o mesmo nome, confusão a vista ...
Bom.. saiu algumas fotos de Pulse(2006), mas como foi em um site da Kristen q eu vi, tem + fotos dela, e só duas do Ian:
http://something-happens.com/gallery/thumbnails.php?album=186
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schiavo
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Sexo: Idade: 37Registrado em: Quarta-Feira, 9 de Novembro de 2005 Mensagens: 664 Tópicos: 19 Localização: por aí.
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Betsy, vai passar no cineclube subterrâneos. Eles ficam no centro cultural ufmg, lá perto da rua da Bahia. Passam filmes todas as sexta feiras, as sete da noite. O único problema é que os filme são projetados em um lençol branco, mas isso a gente releva porque os filmes que eles escolhem pra passar lá são animais.
E “Kairo” vai ser essa sexta feira.
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Marceleza_rs
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Sexo: Idade: 43Registrado em: Sexta-Feira, 11 de Fevereiro de 2005 Mensagens: 1.008 Tópicos: 33 Localização: São Leopoldo/Rio Grande do Sul
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Acabei de assistir ao trailer - AQUI VAI O LINK http://www.omelete.com.br/superomelete/filmes/paginas/pulse.asp - Também não curto essa exploração de hollywood sobre os filmes de terror orientais, chega a ser desconsertante e se no minino fossem ótimas produções, apenas o Chamado 1 que eu curti.
WOW nossa bem climão do chamado, mas adorei o trailer, deu medão aqui, só espero que as melhores cenas do filme não estejam no trailer né !!!
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schiavo
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Sexo: Idade: 37Registrado em: Quarta-Feira, 9 de Novembro de 2005 Mensagens: 664 Tópicos: 19 Localização: por aí.
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Tipo, achei podre o trailer. O ritmo de "Kairo" é bem lento, e nessa refilmagem americana parece que transformaram em um filme de terror cheio de sustos, etc. E assim, aquela ultima cena do trailer, do avião caindo, é do original.
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Marceleza_rs
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Sexo: Idade: 43Registrado em: Sexta-Feira, 11 de Fevereiro de 2005 Mensagens: 1.008 Tópicos: 33 Localização: São Leopoldo/Rio Grande do Sul
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schiavo escreveu: |
Tipo, achei podre o trailer. O ritmo de "Kairo" é bem lento, e nessa refilmagem americana parece que transformaram em um filme de terror cheio de sustos, etc. E assim, aquela ultima cena do trailer, do avião caindo, é do original. |
A edição do trailer é bem estilo clipe da MTV hehehe, mas eu gostei do que vi, parece ser bem melhor do que o chamado 2 e o grito.
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Betsy
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Sexo: Idade: 44Registrado em: Quinta-Feira, 20 de Janeiro de 2005 Mensagens: 48 Tópicos: 3 Localização: Queijolândia
Grupos: Nenhum |
Eu também gostei do trailer, clima super tenso e cheio de sustos, gosto de filme assim, a refilmagem de O Grito ficou muito monótona, e parece q Pulse não vai ser (tomara!!). Sem falar q os atores compensam compra do ingresso, ver a Kristen e o Ian atuando sempre é bem vindo!!
Agora, o negócio é não ficar comparando a refilmagem com o original, afinal são dois filmes diferentes e raramente o original é superado. Vamos ver no q vai dar...
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schiavo
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Sexo: Idade: 37Registrado em: Quarta-Feira, 9 de Novembro de 2005 Mensagens: 664 Tópicos: 19 Localização: por aí.
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Melhor que o grito e chamado dois é fácil, hehe. Mas ta certo, nada de comparar um com o outro, apesar que é bem dificil. Mas ainda nem saiu, quem sabe o filme seja bom.
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Marceleza_rs
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Sexo: Idade: 43Registrado em: Sexta-Feira, 11 de Fevereiro de 2005 Mensagens: 1.008 Tópicos: 33 Localização: São Leopoldo/Rio Grande do Sul
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schiavo escreveu: |
Melhor que o grito e chamado dois é fácil, hehe. Mas ta certo, nada de comparar um com o outro, apesar que é bem dificil. Mas ainda nem saiu, quem sabe o filme seja bom. |
"Falou pouco, mas falou Bunito" , mas é isso mesmo Schiavo vamos esperar o lançamento e se for ruim metemos o "pau" neles !!!
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Bandit
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Sexo: Idade: 44Registrado em: Segunda-Feira, 5 de Setembro de 2005 Mensagens: 3.291 Tópicos: 38 Localização: Capão da Canoa - RS
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Citação: |
Pulse
Pablo Villaça (pablo@cinemaemcena.com.br)
30/11/2006
Dirigido por Jim Sonzero. Com: Kristen Bell, Ian Somerhalder, Christina Milian, Jonathan Tucker, Rick Gonzalez, Samm Levine, Octavia Spencer, Joseph Gatt, Ron Rifkin e Brad Dourif.
Telefones celulares, videocassetes, máquinas fotográficas, televisores. Aparentemente, não há aparelho moderno que seja imune à invasão de fantasmas dispostos a utilizá-lo a fim de se espalharem pelo mundo. Aliás, é até estranho que eles tenham demorado tanto a perceber o potencial da Internet para este propósito, afinal, como autênticos spams, eles poderiam usá-la para se difundir rapidamente por todos os cantos do planeta através de mensagens que trariam, como assunto, a frase “Enlarge your penis”, mas que, quando abertas, infectariam a alma do internauta que não dispusesse de um anti-vírus fabricado pela equipe do Doutor Venkman.
Estou dizendo bobagens? Isto é porque você ainda não viu Pulse, refilmagem norte-americana do terror japonês Kairo produzida pelos irmãos Weinstein e roteirizada por Ray Wright e Wes Craven (sim, o Wes Craven). A história gira em torno de uma garota cujo namorado, um hacker, invade um misterioso servidor que estabelecera contato com uma outra dimensão, libertando... não sei exatamente que tipo de criatura – o filme parece sugerir que são fantasmas, mas o monstro branquelo e careca me fez lembrar mais do Gollum da trilogia O Senhor dos Anéis. (Então, para todos os efeitos, Pulse traz, como vilões, hobbits que permaneceram por muito tempo em posse do Um Anel.) A partir daí, os amigos da garota passam a ser atacados pelos tais seres, o que, de alguma maneira, leva-os a cometer suicídio tempos depois. Agora, o futuro da humanidade está nas mãos da bela mocinha e de seu novo companheiro, recém saído da ilha de Lost. (Posso estar misturando as tramas, mas isto não faz diferença, acreditem.)
Quando Pulse tem início, aliás, vemos Jonathan Tucker – o virgem de 100 Garotas – se dirigindo à biblioteca da faculdade enquanto exibe um destemido corte de cabelo “Príncipe Valente”. Caminhando entre as estantes, ele começa a escutar um estranho barulho e a enxergar sombras assustadoras, até que finalmente vários livros começam a ser arremessados de uma prateleira próxima (os realizadores de Pulse provavelmente acreditam que seu público-alvo ficaria aterrorizado ao ver... ugh!... livros). É então que o rapaz é atacado por Gollum, levando a uma abrupta tela escura e ao início de um rock pesado na trilha sonora; em outras palavras, o início clássico de nove entre dez exemplares do gênero. Pouco depois, somos apresentados aos demais personagens, que incluem um rapaz latino, um judeu nerd e uma garota negra e promíscua que, como se não bastasse, ainda compra produtos pirateados pelo primeiro. Em outras palavras: três pessoas que estão praticamente pedindo para morrer.
Montado por nada menos do que três profissionais (ao menos, creio que são profissionais), Pulse é repleto de cortes rápidos que jamais permitem que o público enxergue direito o que está acontecendo ou possa analisar melhor a maquiagem empregada para criar Gollum – e é claro que, para alcançar uma censura menor que aumente o potencial comercial do projeto, este é mais um filme de terror sem muita violência. Ou terror. Há sustos, obviamente, mas estes são provocados pelas explosões na trilha sonora, como de hábito. Além disso, o longa traz não apenas uma, mas duas seqüências de pesadelo que culminam com a mocinha acordando em um salto – e se você costuma acompanhar meu trabalho, sabe que tenho imensa admiração por este recurso narrativo.
Demonstrando ter feito seu dever de casa, o diretor Jim Sonzero faz questão de incluir as cenas básicas do gênero: há aquela que se passa no reservado de um banheiro; outra em uma lavanderia no subsolo do prédio; e, como não poderia deixar de ser, uma terceira que traz a mocinha em uma banheira cheia de espuma (mas não espere ver indícios de nudez; o filme tem que ser apropriado para públicos bem jovens). Por outro lado, sou obrigado a reconhecer que o cineasta consegue estabelecer um razoável clima de opressão ao gradualmente substituir os saguões e escadarias repletos de estudantes por cenas nos quais estes ambientes surgem praticamente desertos, numa indicação da escala atingida pelos ataques – e a fotografia dessaturada, que investe num cinza que se converte quase em preto-e-branco, é eficaz, apesar de óbvia. Da mesma forma, o plano que traz um suicida saltando de uma torre é interessante (apesar da artificialidade do boneco digital diminuir o impacto da cena), assim como os quadros que revelam a fachada decadente do prédio no qual se passa boa parte da ação – e que, é claro, acabam sendo repetidos excessivas vezes pelo diretor. Aliás, até mesmo a irrealidade sugerida pela péssima utilização de greenscreen acaba contribuindo para o tom surreal do terço final da projeção.
Não que o filme conte com um bom terceiro ato; pois não conta (e nem com o primeiro ou o segundo): o clima apocalíptico, inspirado em obras como A Noite dos Mortos Vivos e Extermínio, é exagerado e artificial. Além disso, há um sério problema na cronologia da história, que acaba sendo intensificado pela montagem capenga: em um instante, o apartamento do tal hacker está abandonado; em outro, surge já totalmente pintado e pronto para ser novamente alugado. Apesar disso, uma correspondência enviada pelo sujeito antes de morrer (isso acontece no início da trama, não estou revelando nada de importante) só chega ao seu destino tempos depois. Enquanto isso, um outro rapaz que é atacado por Gollum se recolhe ao seu quarto, mas seus amigos não parecem se preocupar mesmo quando o filme parece sugerir que várias semanas se passaram. Incompreensível. (Eu estava até disposto a me esforçar um pouco - muito, na verdade - para tentar inventar uma lógica que explicasse estas passagens de tempo malucas, mas desisti depois de constatar que um dos planos finais de Pulse se atreve a copiar os últimos segundos de O Exterminador do Futuro, quando o jipe de Sarah Connor se afasta por uma estrada que se estende até o horizonte. Se o filme tem a pretensão de evocar um pessimismo angustiante como o da obra de James Cameron, deveria, no mínimo, ser capaz de explicar melhor sua cronologia.)
Mas talvez isto seja exigir demais do roteiro de Wright e Craven (sim, o Craven), cuja picaretagem chega a impressionar. Em certo instante, por exemplo, alguém pergunta para o engenheiro que projetou o tal servidor se ele sabe que criaturas são aquelas que estão invadindo o nosso mundo – e o sujeito responde: “A princípio, não sabíamos”. Em seguida, ele faz um longo relato sobre suas experiências e, quando ouve novamente a pergunta, devolve: “Não sei”, o que me leva a concluir que ele, de alguma forma, ainda está vivendo o tal “a princípio”. E o que dizer da cena em que Boone... digo... “Dexter” (Somerhalder) tenta buscar sentido para tudo o que está acontecendo e exclama: “Ele puxou fantasmas pelo wi-fi? Isto não faz sentido!” – uma afirmação com a qual eu estava prestes a concordar entusiasmadamente quando, para minha grande surpresa, um sujeito que estava de costas para a câmera se vira e declara: “Faz, sim!”. O sujeito em questão era Brad Dourif e eu não precisava mais me esforçar para conter as risadas; afinal, ninguém melhor do que o esquisitão mais lendário do Cinema moderno para trazer credibilidade a uma premissa absurda.
É claro que, no fim das contas, ninguém se preocupa em explicar como se espalhou a informação de que fitas isolantes vermelhas eram capazes de afastar os Gollums – mas isto também não interessa. A esta altura, eu já estava rindo sozinho ao imaginar um pobre-coitado daltônico olhando todo feliz para seu quarto entupido de fita verde. Quem sabe na continuação?
30 de Novembro de 2006 |
Eu não consegui assistir mais que 10 minutos desse filme...
Larguei e fui assistir Das Parfum e não me arrependi mesmo!
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