Jornal argentino chama Brasil de "Merda Amarela" Site do diário "Olé" diz que Ronaldinho Gaúcho é um "produto de marketing"
"Um papelão histórico". Essa foi a definição do diário argentino "Olé" para a apresentação da seleção brasileira na derrota por 1 a 0 para a França, pelas quartas-de-final da Copa do Mundo.
Citação:
Vou traduzir toda a matéria do Olé e postar aqui, pois muitas das considerações que os argentinos fizeram (apesar do recalque) são verdadeiras...
Pronto, já fiz a tradução de toda a matéria e coloquei no lugar devido que é na parte dos comentários sobre o jogo do Brasil contra a França:
Se la Creyeron - Se Sentiram os Maiorais
Editado pela última vez por asobr em Domingo Julho 02, 2006 16:49, num total de 1 vez
Esses argentinos também que vão pra PQP, e daí que o Brasil perdeu? O time da frança foi muito superior e os brasileiros reconheceram, pelo menos nenhum torcedor brasileiro jogou TV no chão e provocou incêndio pq não aceita derrota.
Adriano encerra greve e diz que entrou tarde demais
O atacante Adriano encerrou neste domingo a greve com a imprensa brasileira que vinha mantendo desde a partida contra o Japão. Ele reclamava que os jornalistas faziam campanha para que ele fosse sacado do time.
Mesmo apresssado para pegar um táxi diante do Hotel Arabella, em Frankfurt, ele lamentou que tenha entrado tarde demais na partida contra a França (substituiu Juninho Pernambucano aos 18min do 2º tempo).
"O Parreira tinha as opções dele. Mesmo assim, tive oportunidade. Mas quando entrei, já estava difícil. A França já tinha feito 1 a 0 e estava recuada. Eu e o Robinho entramos para tentar levar o jogo para a prorrogação, mas não foi possível", falou Adriano, que estava tranqüilo ao atender os jornalistas.
Ainda jovem - tem apenas 24 anos -, Adriano é mais um que faz projeções para 2010. "Futebol é assim mesmo. Agora temos de pensar na próxima Copa. Quero ser campeão em 2010 e ter um título de Copa do Mundo no meu currículo", planejou o "Imperador".
Oficialmente, Parreira diz que não há nada definido sobre sua saída ou permanência no comando da seleção. Mas, ao falar que a seleção precisa começar já um planejamento para 2010, o treinador conjugou os verbos na primeira pessoa do plural, como se estivesse se incluindo na empreitada.
"Qualquer equipe nacional que sai de uma Copa precisa pensar no futuro. A necessidade de renovação surge de maneira avassaladora. Vamos aproveitar os jogos das eliminatorias, que já começam em setembro do ano que vem, e a Copa América para projetar o time do futuro. Precisamos preparar um novo caminho para 2010 e 2014. O Brasil vai voltar a brilhar".
Parreira afirmou que definirá sua situação "com tranqüilidade" quando Ricardo teixeira, presidente da CBF, retornar ao Brasil. Teixeira continuará na Alemanha até o fim da Copa por ser membro do comitê executivo da Fifa.
A CBF agiu rapidamente para esquecer o fracasso da campanha pelo hexa na Alemanha. No site oficial da entidade, a página sobre a Copa do Mundo já saiu do ar. No lugar dela, entrou o link para o Programa de Certificação de Árbitros de Futebol.
O torcedor que acessa o site (www.cbfnews.com.br) tem a impressão de que a Copa do Mundo ainda não aconteceu. No espaço destinado às campanhas do Brasil nas Copas do Mundo, a performance na Copa da Alemanha não está disponível.
A única citação sobre a participação da Seleção no Mundial está em uma pequena nota sobre o embarque de volta para casa dos eliminados. _________________ Quem morre em LOST, permanece morto. J.J. Abrams
Parreira admite que seleção estava "rachada" na Alemanha
Um dia após a eliminação do Brasil para a França, pelas quartas-de-final da Copa do Mundo da Alemanha, o técnico Carlos Alberto Parreira admitiu haver um racha na seleção.
Foi a declaração mais clara de Parreira até agora confirmando as rixas entre atletas velhos de casa e novatos, que cindiram o elenco derrotado. Em entrevista coletiva antes de deixar o hotel em Frankfurt, o treinador concordou que não conseguiu unir o time no momento mais importante destes seus quatro anos como comandante.
"Nosso trabalho desde o início foi fazer com que esses talentos jogassem em equipe. Conseguimos isso em determinados momentos, mas não conseguimos com a mesma intensidade na Copa", declarou.
Na Alemanha, ele se viu às voltas com a insatisfação de jogadores como Kaká, Juninho, Rogério e Ricardinho, que queriam mudanças no time. Ronaldo, Adriano, Cafu e Roberto Carlos eram os principais alvos.
A pressão dos jogadores com menos tempo de seleção deixou o técnico no meio de uma queda-de-braço, pois os atletas mais antigos, liderados por Cafu e Roberto Carlos, eram contra alterações e falavam diretamente com Parreira.
Ontem, o treinador mostrou que pisava mesmo em ovos. "Mexer nos medalhões sempre é mais difícil. Mas, conforme a necessidade surgiu, mudamos. Fizemos isso com o Ronaldo. Ele acabou se recuperando e mostrou o seu talento."
Tal recuperação é questionada pelos mais novos. Eles reclamam que bastou jogar bem contra o frágil Japão para que Ronaldo fosse considerado reabilitado pelo chefe.
Um dos maiores sinais da crise foi dado por Rogério. Contra a Austrália, à beira do gramado, Parreira gritava para seu time atacar, já que a defesa rival era lenta. Em tom jocoso, o goleiro disse no banco que o treinador se esquecera da lentidão de seu próprio ataque. Ronaldo e Adriano estavam em campo.
Rogério e Ricardinho se queixavam do técnico a amigos. Atacavam a demora dele para mexer no time, a falta de diálogo com os atletas e a proteção aos mais experientes.
Parreira nega o tratamento diferenciado, mas ontem defendeu Cafu e viu certo nervosismo em seu substituto. "Cicinho entrou contra a França, porque pensávamos que poderia melhorar a equipe, mas deu na mesma. O impacto de entrar numa partida de Copa, nessas condições, é muito grande."
Na avaliação de Parreira, a forma como a seleção se despediu da Alemanha ontem, com cada jogador indo para um canto, também foi um sinal da falta de união. Ele lembrou o primeiro título do Brasil, em 1958, na Suécia, que teve a participação em campo de Zagallo, hoje seu coordenador. Para o técnico, aquela era uma seleção sem divisão.
"O time saía unido do Brasil, todo mundo uniformizado, fazíamos uma visita ao presidente. Tinha jogo de despedida, voltávamos unidos. Havia um simbolismo, um romantismo. Isso mudou, como mudou o mundo. Agora, a convergência é outra. Os jogadores moram na Europa. É tudo diferente."
Aos gritos de "se aposenta", Cafu é recebido por pequena torcida em SP
Na chegada a São Paulo, o capitão da seleção brasileira Cafu ouviu gritos da torcida para que se aposente, causou tumulto entre os jornalistas e comparou o time que disputou o Mundial-06 ao de 1982.
O vôo que trouxe parte da delegação brasileira da Alemanha pousou no Aeroporto Internacional de Guarulhos por volta de 6h desta segunda-feira. Até 6h30, apenas três jogadores haviam passado pelo portão do desembarque: Cafu, Cris e Mineiro. Os demais saíram pela base aérea, sem dar as caras ao público ou à imprensa.
Quando o capitão da seleção apareceu houve uma grande confusão, mas não por causa da torcida. Os jornalistas, em grande número, invadiram a área restrita para tentar entrevistá-lo e fotografá-lo.
Depois do corre-corre inicial, ele foi ouvido e falou sobre a eliminação e a tão comentada renovação. "Não sou eu quem tem que decidir ou não. Isso fica a cargo da CBF e do próximo treinador. Ele vai ter o direito de renovar ou contar com os jogadores experientes."
"É impressionante como se fala em renovação após alguma derrota", continuou o jogador do Milan (ITA), que ressaltou que "essa Copa mostrou que os mais experientes podem jogar".
Essa, no entanto, não parece ser a opinião dos poucos torcedores que foram ao aeroporto receber os jogadores. Enquanto dava entrevista, Cafu ouvia algumas manifestações pejorativas: "Se aposenta", "idoso" e "velho".
Cafu tentou defender a seleção que disputou o Mundial e chegou até a compará-la com a de 1982. "Apesar de não ganhar, essa seleção ficou marcada positivamente, como a de 82, apesar de que não jogamos tão bonito".
"Somos campeões da Copa América e da Copa das Confederações. Temos que ser lembrados como uma geração vencedora. Não podem nos julgar por uma derrota, mas sim pelas vitórias", continuou.
Sobre o jogo contra a França, Cafu garantiu que não houve falta de vontade por parte dos jogadores. "Não faltou vontade. Perdemos porque não soubemos reagir depois de tomar o gol, não tivemos força".
"A lição que fica é que nem sempre o melhor vence. Éramos considerados os melhores e daríamos show, mas outras seleções nos surpreenderam", concluiu.
Fonte: Folha Online _________________ Convence as paredes do quarto e dorme tranquilo.