Um profile de Ian Curtis, o inigmático cantor do Joy Division na qual problemas pessoais, profissionais e amorosos o levaram a cometer suicídio aos 23.
Dirigido por: Anton Corbijn
Escrito por: Deborah Curtis, Matt Greenhalgh
Elenco: Samantha Morton, Sam Riley, Alexandra Maria Lara, Joe Anderson, Toby Kebbell (...)
Cara, eu SABIA! Eu sabia que esse filme não iria ser ruim.
Eu particularmente não conhecia muito toda a história do Ian e do Joy Division ( apesar de eu me simpatizar bastante com o som deles ). E foi uma surpresa ver esse filme.
Normalmente filmes assim de biografia são tediosos, e quando arriscam ser legais não mostram nada de mais que ninguém já não sabia. Mas foi uma boa escolha quando escolheram o Ian para ser o personagem principal, afinal, não é como fazer uma biografia do Keith RIchards ou do David Bowie ( onde se tem anos e mais anos para ser mostrar na telinha ). Desta vez a história era curta, dava para mostrar tudo e mais um pouco. O fato de não haver enrrolações na história e sim ir diretor ao ponto que todos queriam ver foi fundamental.
Para inicio de converso, eu ACHO que não via uma fotografia em preto e branco tão bonita desde Manhattan do Woody Allen. A fotografia desse filme é coisa de louco, e ainda por cima misturado na excelente direção do Anton Corbijn, fez esse filme se resumir em uma palavra apenas: BONITO.
E deu gosto ver uma atuação tão boa quanto a desse jovem Sam Riley e do outros atores no filme. As vezes é f*** mostrar tão bem o sofrimento e a dor de alguém que não seja a própria pessoa. E quem conhece o Ian Curtis sabe que o que o cara tinha de mais era sofrimento. Palmas a esses elenco fantástico e a incrivel equipe de produção desse filme.
Não sei se as pessoas que não curtem muito o Joy Division iram de fato gostar do filme, não posso afirmar isso ( por mais que o filme seja uma raridade de tão belo ), mas posso garantir que as pessoas que sentem pelo o menos um pouco de simpatia pela musica irão definitivamente adorar, assim como eu.
O filme é muitas vezes muito parado mas não chega a atordoar pois estarão hipnotizados pelo filme, mas é ainda sim um ritmo legal e bem atraente. Já de cara pulou para um dos meus tops de melhores de 2007.