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ldaugusto · **Enviada:** Sábado Novembro 11, 2006 20:03 | **Assunto:**

Elizabeth Mitchell na Entertainment Weekend
Alguns trechos e os scans da reportagem com a melhor da vilã da temporada:

O Natal chegou cedo neste ano quando Mitchell fez testes para Lost e impressionou os produtores com a leitura da cena do interrogatório, em que Jack está em cima da mesa puxando uma corrente enquanto Juliet o diz para parar. "A cena é basicamente 'desça da por** da mesa, porque é inútil!', mas de alguém forma ela fez parecer uma mãe falando com seu filhinho que está dando cabeçadas contra a parede", se maravilha o co-criador da série, Damon Lindelof.

Ela é chamada [para filmar]. "Bem," ela diz, se desculpando de forma gentil e alegre, "vou atirar em alguém".
Câmeras filmando e ela, segura uma Sig Sauer com muita habilidade, dispara duas balas e abaixa a arma friamente. Após refilmar a cena múltiplas vezes, Mitchell volta para se desculpar pela interrupção na entrevista. Pergunto como alguém vai de encantadora para assustadora assim. Ela sorri e resmunga: "Você pode ser boazinha e ser malvada, não sabia?"

Após estudar teatro na London's British American Drama Academy, fez a novela Loving em 1994, mas foi demitida poucos meses depois ("Eu era odiada, maliciosamente odiada pelos fãs"). Ganhou atenção como amante bissexual de Angelina Jolie em Gia de 1998 e como uma psiquiatra lésbica em E.R. dois anos depois. Antes, entre e depois, participou de séries de vida curta (L.A. Firefighters, The Lyon's Den) e como coajuvante em filmes para o cinema, como Meu Papai é Noel 2 - papel que ela repete na continuação Meu Papai é Noel 3.

"O fato que não conseguimos entender Juliet é assustador", diz Mitchell. "Ela é tão boa em entender os outros que sabe como bloquear você de entender a verdade por trás dela. Adoro a tremenda liberdade que tenho aqui".

"Não acho que eles vão tentar roubar as minhas [roupas] como fazem com a pobre Evangeline, ou tentar tirar fotos minhas como fazem com o pobre Josh", ela diz. "Parece que talvez vou continuar atuando neste papel que me fascina... é como, 'certo, isso é legal'. É um momento". E nos atrevemos a dizer que é um bom e malvado.